Mãe de Janaína Bezerra desabafa emocionada: “Queria minha filha de volta”

Bastante emocionada, dona Socorro afirmou que todos os seus sonhos foram destruídos depois do assassinato da sua filha.

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Os pais de Janaína Bezerra, estudante de jornalismo da Universidade Federal do Piauí (UFPI), que foi estuprada e morta durante uma calourada na instituição, pediram por justiça durante uma entrevista ao programa Bom Dia Meio Norte nesta segunda-feira, 30 de janeiro.

Bastante emocionada, dona Socorro afirmou que todos os seus sonhos foram destruídos depois do assassinato da sua filha. “É muito triste, muito doloroso. Eu não estava esperando, estava esperando minha filha em casa quando eu vim saber a notícia estava dando quase 11h. Eu era muito preocupada com a minha filha, ela era tão sonhadora, tão inteligente, tão maravilhosa, tudo era para minha filha, a gente estava reformando o quarto para ela. Por que eles tiraram a vida da minha filha? Destruiu meus sonhos”, disse. 

Dona Socorro declarou que todos os seus sonhos foram destruídos - Foto: Reprodução/Bom Dia Meio Norte

A mãe de Janaína fez questão de ressaltar o quanto sua filha era dedicada e trabalhadora. Segundo ela, a jovem vendia bolo no pote para ajudar no sustento da família. “Ela sabia trabalhar para aumentar a renda, exatamente para não faltar dinheiro. Ela odiava homem machista, dizia que optou por ser jornalista, mas que se fosse advogada ia trabalhar de graça contra homem que maltrata mulher. Não sei porque fizeram isso com a minha filha. Eu tenho mais duas meninas, mas está faltando uma, tirou um pedaço do meu coração, a minha filha amada”, declarou emocionada.

“Minha filha sempre lutou muito, que quando se formasse ia ajudar a gente. Por que fizeram isso com a minha filha? Eu não queria nada, eu só queria minha filha. Ela era muito delicada, frágil, ela para mim era um bebê”, afirmou.

O pai de Janaína Bezerra, senhor Adão, informou que vai lutar para que o crime não fique impune. “Eu tinha saído de manhã para trabalhar, deixei a mulher aqui em casa, eu sou mecânico, trabalho de bico, fui na casa de um cliente ele não estava, voltei para casa quando cheguei encontrei a notícia. Fui na casa da avó dela, ver se ela estava lá, voltei para casa, quando cheguei aqui a mulher já tinha andado na casa de uma amiga dela, para saber se ela estava dormindo lá, não estava, aí demorou pouco chegou a notícia que ela estava no Hospital da Primavera. Eu pensei que quando eu chegasse lá, que tivesse acontecido um acidente com ela, quando eu cheguei me deparo com a minha filha morta, a polícia lá com o marginal preso, fomos atrás, começou a chegar gente para dar apoio e trouxe o corpo da minha filha para casa, foi velada ontem”, declarou. 

“Eu gostaria de dizer a ela que ela fez tudo para ajudar nós, eu vou lutar para ajudar a gente, você, minha irmãs. Eu disse minha filha você luta por um lado e eu luto pelo outro. Eu quero que esse crime não fique impune, para esse marginal não matar outras pessoas. Eu quero justiça, eu não to fazendo isso por mim, estou fazendo pelas mães lá dentro, outras mães podem perder mais filhas”, finalizou.

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