Entenda porque o estresse pode causar rosácea, que atinge Vírginia Fonseca

A rosácea é uma doença crônica de origem desconhecida

A doença é mais comum em mulheres a partir dos 25 anos, mas também pode se desenvolver em homens | Reprodução: Internet
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Na última semana, a influenciadora digital Virgínia Fonseca revelou aos seus mais de 40 milhões de seguidores que foi diagnosticada com rosácea grau I, problema que, segundo ela, foi ocasionado por alto nível de estresse. "Ontem, no dermatologista, descobri que tenho rosácea. Então, sempre quando eu fico estressada ou qualquer coisa, eu fico com o rosto vermelho e quente por dentro. Se encostar no meu rosto, dá para sentir que ele fica pelando", disse ela, nos Stories.

A rosácea é uma doença crônica de origem desconhecida, que gera principalmente vermelhidão no rosto, grande sensibilidade da pele na região e pode vir acompanhada de outros sintomas, como espinhas e irritação nos olhos em quadros mais avançados. Geralmente, ela aparece em pessoas de pele bem clara, com tendência à oleosidade e sensibilidade, porém, pode surgir em outra tonalidade ou tipo de pele. A doença é mais comum em mulheres a partir dos 25 anos, mas também pode se desenvolver em homens, e neles, o quadro tende a ser mais grave.

"Ela acomete sobretudo as áreas das bochechas, nariz e queixo. Em homens, a região nasal pode ficar com a pele mais espessa, com as glândulas sebáceas aumentando as dimensões dessa área. Também pode se manifestar no couro cabeludo, no pescoço e no colo", afirma o Dr. Victor Bechara, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e professor de Cosmiatria e de Doenças Dermatológicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Tanto como como o calor, o frio, o álcool, a prática de exercícios físicos intensos e as alterações hormonais, o estresse também é um fator que contribui para o surgimento da rosácea. O médico explica que os momentos de tensão fazem com que o nosso corpo libere adrenalina e cortisol, dois hormônios que provocam o aumento dos níveis inflamatórios sistêmicos e a vasodilatação da pele. Entretanto, vale ressaltar que as causas do problema ainda são desconhecidas.

A doença dermatológica é dividida em quatro graus, sendo que a de grau I, diagnosticada em Virginia, é a mais frequente e se caracteriza pela vermelhidão e pela presença de pequenos vasinhos na pele, chamados teleangiectasias. Em graus mais avançados, ela pode chegar até mesmo a comprometer a saúde ocular, provocando secura e irritação nos olhos.

Rosácea tem cura?

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), não há cura para a rosácea. Por outro lado, existe tratamento para controlar os sintomas e crises do problema - o que vai depender do estágio da doença de pele. Além disso, é importante abrir mão de todos os fatores que podem agravar ou desencadear as manchas avermelhadas, como a ingestão de bebidas alcoólicas, exposição solar sem proteção, frio excessivo e o consumo de alimentos apimentados e quentes.

Cuidados para evitar as manchas avermelhadas da rosácea

Para cada tipo de rosácea, existe um tratamento específico a fim de evitar os incômodos e as crises do quadro, como as placas vermelhas, dilatação de vasos, nódulos, pápulas, entre outros. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, em casos mais brandos, o ideal é apostar nos seguintes cuidados: uso de sabonete específico para o seu tipo de pele; protetor solar facial com FPS acima de 50 e com amplo espectro; além de dermocosméticos tópicos com tratamento anti-vermelhidão. Se você tiver rosácea, não deixe de consultar seu dermatologista para avaliar o grau, a fase e as características da sua pele para indicar o melhor tratamento.



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