Relacionamentos saudáveis podem prevenir problemas de saúde

Estudo publicado online pela revista Heart mostra que a solidão e o isolamento social foram associados a um aumento de 29% no risco de ataque cardíaco e 32% no risco de derrame. Esses riscos foram comparados aos do tabagismo leve ou obesidade. O especialista em relacionamentos do site MeuPatrocínio, Caio Bittencourt, comenta os inúmeros benefícios de estar em um relacionamento saudável.

“Relacionamentos transparentes, fortes e com bom diálogo, desempenham um papel vital para qualquer ser humano. Há riscos na solidão e isolamento social. Desde os primórdios da humanidade, nossa essência tem sido moldada pela necessidade de conexão, somos seres sociáveis, sempre existiu o desejo de manter um relacionamento e cultivar novas amizades. Não confunda isso com carência e dependência exacerbada do outro. Ao concretizar relacionamentos saudáveis, não apenas beneficiamos nossa mente e corpo, mas também nosso bem estar de uma maneira geral.” afirma, Caio.

Por isso, de acordo com o especialista é importante manter vínculos afetivos. O parceiro ideal pode proporcionar suporte emocional, compartilhar experiências e um estilo de vida mais leve. Isso pode ajudar a reduzir o estresse, melhorar o humor e promover um estilo de vida saudável. Interações sociais positivas fornecem estímulo cognitivo, aumento da autoestima e até mesmo melhoram o sistema imunológico.

“Quando estamos acompanhados por alguém que nos traz alegria, nosso corpo responde positivamente. A liberação de hormônios do prazer, endorfina, dopamina e serotonina, é ampliada, fortalecendo nossa imunidade e proporcionando uma sensação de bem-estar. Esses hormônios desempenham um papel crucial em melhorar nosso estado emocional e físico, contribuindo para uma vida mais saudável e feliz”.

Relações sociais

As relações sociais satisfatórias, seja com amigos ou família, também são importantes para a saúde. O blog Vida Saudável mostra estudo que revela que mulheres idosas que conseguem estabelecer esse tipo de relação têm menos chance de desenvolver doenças crônicas. A pesquisa australiana acompanhou mais de 7 mil voluntárias e foi publicada no periódico General Psychiatry.

Trata-se de um dos primeiros estudos a avaliar a qualidade dos relacionamentos e sua associação com comorbidades. Os pesquisadores avaliaram mulheres entre 45 e 50 anos que não tinham doenças crônicas no início da pesquisa, durante duas décadas, e elas foram monitoradas a cada três anos. O estudo mostrou que mulheres que tinham níveis mais baixos de satisfação em seus relacionamentos apresentaram maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, asma, osteoporose, depressão e ansiedade.