Varíola de macacos: OMS lança orientações para sexo seguro entre homens

Os especialistas afirmam que por isso as relações sexuais desempenham um papel central na disseminação do vírus

varíola | reprodução
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A alta incidência de varíola de macacos entre homens gays e bissexuais levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a publicar um guia de prevenção voltado a esse público. A doença, que é transmitida pelo contato físico muito próximo, pode estar se espalhando pelo sexo.

Apesar de ressaltar que qualquer um está sujeito ao vírus, independente da orientação sexual do indivíduo, o órgão de saúde lançou orientação para proteção de homens que fazem sexo com homens.Sintomas incluem erupções cutâneas, principalmente no rosto, mãos, pés, boca ou genitais 

A intenção é reduzir a disseminação da doença, que está se espalhando rapidamente dentro dessa comunidade. O guia de informações orienta a população sobre os mecanismos de contaminação, e atitudes que devem ser tomadas diante dos primeiros sintomas.

Podendo durar de duas a três semanas, eles incluem erupções cutâneas, principalmente no rosto, nas mãos, pés, olhos, boca ou genitais, febre, dor de cabeça e fraqueza. Aos primeiros sinais, caso haja suspeita de contaminação, é recomendado que o paciente se isole.

A transmissão da doença, que em poucos casos gera complicações graves ou morte, é feita através do contato físico com as feridas de um paciente. Os especialistas afirmam que por isso as relações sexuais desempenham um papel central na disseminação do vírus.

Por isso, é recomendado conversar com parceiros sobre sintomas prévios. Em alguns casos o problema pode ser confundido com sífilis ou herpes e esse pode ser um dos motivos que levou ao diagnóstico predominante entre homens gays e bissexuais, segmento que tradicionalmente busca mais atendimento médico para esses problemas.

A varíola de macacos é uma doença conhecida há mais de 50 anos, e tipicamente se espalha através do contato entre humanos e outros primatas. Nas últimas semanas estão sendo identificados cada vez mais casos em países que tradicionalmente não sofrem dessa epidemia, o que colocou em alerta órgãos de saúde em todo o mundo.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES