No Jogo do Poder, Rafael Fonteles fala sobre as finanças do Piauí

No Jogo do Poder, Rafael Fonteles fala sobre as finanças do Piauí

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Nesta terça-feira (17), o secretário de Fazenda do Piauí, Rafael Fonteles, foi sabatinado pelos jornalistas Amadeu Campos, Arimateia Carvalho, Ananias Carvalho e Samantha Cavalca durante o quadro Jogo do Poder, no Jornal Agora. O secretário falou sobre temas relacionados às finanças do estado, bem como sobre o decreto editado pelo governador Wellington Dias suspendendo o pagamento de empenhos que ainda não foram liquidados. 

De acordo com Rafael Fonteles, o decreto é procedimento comum e já foi editado em outros anos desta gestão. Segundo ele, antes, isto era feito por meio de portaria, mas, para dar maior transparência e garantir que a medida será obedecida, foi decidido pela administração que um decreto do governador Wellington Dias seria mais apropriado. 

"O decreto fala especificamente de empenhos não liquidados, portanto, mercadorias não fornecidas ou serviços não executados. Esse é um decreto absolutamente comum e normal e já teve em todos os anos, todo final de exercício se faz uma portaria na Secretaria de Fazenda disciplinando como será o calendário do final do exercício. Este ano foi feito um decreto para dar mais transparência à população e para ter mais força, porque é o governador determinando aos seus secretários e não o secretário de Fazenda. Esta é uma das medidas dentro deste cenário de crise econômica para a gente não deixar de honrar os gastos essenciais e para poder honrar e manter o estado equilibrado muitas vezes são tomadas medidas duras e impopulares”, afirmou. 

Questionado se a medida seria uma retaliação a outros secretários, Rafael Fonteles descartou a possibilidade e afirmou que é a união da equipe de gestores que tem mantido o Piauí nos eixos. "A equipe do governador Wellington Dias é bastante afinada, por isso que o Piauí ainda não virou um Rio de Janeiro da vida”, disse. 

Rafael Fonteles ainda comentou a fala do presidente da OAB-PI, Chico Lucas, que criticou a criação de coordenadorias estaduais pelo governador Wellington Dias. 

"O estado tem que gastar o que arrecada, o estado não é para ter lucro, é para tornar a receita advinda dos impostos em benefícios para a população. O que se pode falar um pouco é na qualidade destes gastos, uma característica do governo Wellington Dias é que ela é bastante descentralizada, para poder chegar a todos os povoados e cidades do Piauí e as coordenadorias têm esse papel de descentralizar as ações do estado e para fazer valer alguns itens específicos do projeto do governador, que precisam de uma pasta específica. O custeio do estado do Piauí reduziu nominalmente em relação a 2016, sinal que o governo está fazendo a sua parte, cortando o que pode do gasto público”, disse. 

Em primeira mão, a repórter Samantha Cavalca deu a informação de que o presidente Michel Temer estava reunido com o deputado federal Heráclito Fortes, articulando sobre a votação de denúncia. É importante para Temer essa articulação, já que Heráclito é muito ligado a Rodrigo Maia, que não esteve presente. Já o julgamento de Aécio Neves, a votação era para hoje e iria decidir se Aécio continuaria afastado do Senado. Os aliados querem usar isso como estratégia para dar tempo a Aécio fazer um corpo a corpo. Foi especulado que a votação poderia ser secreta, mas nessas hipóteses, a Câmara e o Senado podem fazer votação aberta. 

Samantha Cavalca repercutiu as entrevistas com o presidente da Câmara Rodrigo Maia e com o ministro do STF, Alexandre de Moraes. Rodrigo disse que vai manter postura institucional em relação à votação da segunda denúncia contra Temer. Já Alexandre de Moraes decidiu que a votação de Aécio será aberta e falou também de eleições.



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