Prioridade é Themístocles como vice de W.Dias, diz Marcelo Castro

Prioridade é Themístocles como vice de W.Dias, diz Marcelo Castro

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O presidente do MDB no Piauí, deputado Marcelo Castro, em entrevista ao Agora da Rede Meio Norte na tarde desta terça-feira (15), confirmou que a prioridade do MDB é ter Themístocles Filho, presidente da Assembleia, como vice na chapa de Wellington Dias e participar da coligação do ‘chapão’. O deputado também falou de sua admiração pelo pré-candidato à Presidência, Ciro Gomes, do PDT. Em entrevistas, no entanto, o ex-governador do Ceará já deixou claro que não pretende governar com o MDB do Piauí e de outros estados.

Marcelo Castro não poupou elogios a Ciro Gomes. “Eu espero uma decisão do nosso partido, e eu sou presidente do PMDB [MDB], e torço muito pelo candidato Ciro Gomes. Primeiro porque ele é um nordestino, e não somente por isso. Ele foi prefeito de Fortaleza, uma das maiores cidades [capitais] do Brasil e durante todo o período em que ele foi prefeito de Fortaleza, ele foi o melhor prefeito de capital em todas as pesquisas. Quer dizer, ele não foi avaliado em uma ou duas; ele foi bem avaliado em todas as pesquisas que foram feitas ele foi o mais bem avaliado.  Foi governador do Ceará, e sempre foi o governador mais bem avaliado dentro todos os governadores do Brasil. Foi ministro da Fazenda de Itamar Franco, ajudou a fazer o Plano Real, tem muito conhecimento de economia, e depois foi ministro da Integração Nacional da presidente Dilma. Então é uma pessoa experiente, vivida e com muita bagagem e conhecimento. Eu me atreveria a dizer que desses que se apresentam aí, sem dúvidas de afirmar, é quem tem mais conteúdo, é o que tem mais preparo para assumir a Presidência da República, é o nosso vizinho Ciro Gomes”, declarou Marcelo. 

Questionado se a prioridade para o MDB é somente escolher o vice na chapa do governador ou fazer a coligação do ‘chapão’, Marcelo Castro enfatiza que o MDB tem como prioridade as duas opções: indicar Themistocles Filho para vice e segundo participar da formação da chapa proporcional, visando principalmente a reeleição de seis parlamentares de seu partido. 

“O PMDB tem se colocado de maneira muito clara, muito transparente,jogando aberto de maneira leal, respeitando a posição dos outros partidos da base do governo. Pela força do PMDB, pela significação e pela quantidade de parlamentares que o PMDB tem, quer dizer a sua força eleitoral, nós queremos participar da chapa majoritária e queremos participar da chapa proporcional. Então a chapa proporcional é a nossa reivindicação número um, e isso foi dito para o governador Wellington Dias na semana retrasada, em que o PMDB, de maneira formal, o presidente do partido com todos os deputados e com todos os prováveis candidatos a deputado estadual e federal e dissemos ao governo que o PMDB tem duas reivindicações. Primeiro a coligação proporcional, prioridade número um. E segundo a vaga de vice-governador para o deputado Themistocles Filho. Se nós participarmos da chapa proporcional para deputado federal e estadual e se nós tivermos a vaga de vice para Themistocles, então você pode dizer: o PMDB foi atendido em 100% das suas reivindicações”, afirmou. 

O deputado garante que não abrirá mão de nenhuma da duas reivindicações. “Não trabalhamos com opções, porque se admitir uma opção já estou jogando a outra fora. E não seria inteligente da minha parte. O que nós vamos fazer é sentar a mesa, e vamos negociar. Então o que é que o PMDB reivindica, todo mundo sabe, e o governador Wellinton Dias vai fazer o que agora? Vai conversar com os outros partidos. Mas aí tem o partido A que também quer a vice, vai ter o partido B e o partido C que também quer a vice. Vamos negociar. O que é negociar? Quem for para negociação tem que com espirito de em primeiro lugar não chantagear, não impor nada aos outros, porque na hora que você se impõe você dá margem para o outro se impor, e nem você deve chantagear porque não é correto. Então nós vamos negociar”, reforçou. 

Marcelo diz que só há uma hipótese para o MDB não voltar em Wellington Dias. “O PMDB eu entendo que já tomou sua decisão lá atrás, quando o Wellington Dias convidou o partido”, disse, ao acrescentar que o apoio é irreversível: “Eu entendo que sim, a não ser que haja uma desmoralização pública do partido, que o PMDB fique numa posição humilhada. Isso não”. 

A correspondente da Rede Meio Norte em Brasília, Samantha Cavalca, conversou com o deputado Assis Carvalho (PT). O parlamentar evitou falar sobre o assunto envolvendo MDB e PT. 

Já o senador Ciro Nogueira afirmou em conversa com Samantha que quer o ‘chapão’ e que vai aceitar decisão dos partidos. Entretanto, voltou a frisar que o vice para chapa do governador segue indefinida. Ciro informou que continua luta para manutenção da chapa: Regina Sousa senadora e Margarete Coelho vice. 

Após cinco dias no Sul do país, o deputado Robert Rios retornou para Teresina e causou polemica nas redes sociais ao afirmar que  a capital é uma cidade “imunda”. Em entrevista ao Jogo do Poder, Robert disse que não criticou a atual gestão de Firmino Filho. “De fato eu não fiz nenhuma critica ao prefeito, nem citei prefeitura. Eu só disse que como você passa cinco dias andando no Sul do país, você ver diferença nas praças, nos parques públicos, e Teresina é uma cidade que está devastada de buraco. Quando você sai e ver cidades do Sul do país, você entende que as cosias estão precisando melhorar aqui”. 

Robert negou que tenha feito tal questionamento após Ciro declarar apoio para Firmino. “Eu já tive várias eleições  e nunca tive apoio do prefeito. Pelo contrário, todas as eleições do prefeito Firmino ele teve o apoio meu, apoiei toda das quatro eleições dele. Eu torço por ele, quero que ele faça o melhor possível”, disse. 

Pesquisa CNT/MDA 

O governo do presidente Michel Temer (MDB) manteve o índice de 4,3% de avaliação positiva (ótimo/bom), segundo pesquisa CNT/MDA divulgada na segunda-feira. O resultado é o mesmo de março. A reprovação oscilou para baixo: 71,2% (ruim/péssimo) no levantamento de maio, ante 73,3% na pesquisa de março. O índice que considera o o governo regular passou de 20,3% para 21,8%. Não sabem ou não responderam são 2,7% (foram 2,1% em março).

Segundo Samantha Cavalca, o número tão alto de rejeição ao presidente tem como questão central, a formação dos palanques regionais. A jornalista acredita que  mesmo tendo fortes aliados e amigos no meio político, Temer não deve ter apoio na maioria dos estados. 

A pesquisa CNT/MDA também traz comparativo com levantamento feito em março e maio. O ex-presidente Lula se manteve com 32,4%, segundo por Jair Bolsonaro que caiu de 16,8% para 16,7%; Marina Silva tinha 7,8% e agora pontua 7,6%; Ciro Gomes somava 4,3% e subiu para 5,4%; Geraldo Alckmim tinha 6,4$ e baixou para 4,0%. 

O resumo da possibilidade de voto para presidente coloca Lula na frente com 50,6% de potencial positivo e 46,8% de potencial negativo. Marina Silva soma 37,6% de potencial positivo e 56,5% de potencial negativo. Jair Bolsonaro tem 35,2% de potencial positivo e 52,8% de potencial negativo. Ciro Gomes tem 34,6% de potencial positivo e 46,4% de potencial negativo. Geraldo Alckmim soma 31,9% de potencial positivo contra 55,9% negativo. 



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