'Rodovia não é pista de corrida', afirma superintendente da PRF

'Rodovia não é pista de corrida', afirma superintendente da PRF

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Na manhã deste domingo (18), um grave acidente causou a morte de duas pessoas e deixou uma gravemente ferida, na BR-343 entre os municípios de Altos e Campo Maior a 46 km de Teresina. Morreram no acidente José Agenor Igreja Segundo, filho do empresário José Igreja, que conduzia o automóvel BMW, de placa JKL 1961, e Pedro Barbosa de Carvalho Filho, que conduzia o automóvel New Beatle.

De acordo com o superintendente da Polícia Rodoviária Federal, Wellendal Tenório, no seu tempo de polícia, nunca tinha visto nada parecido. “Eu diria que nos últimos 24 anos, tempo que eu tenho de polícia, nós tivemos acidentes mais graves dado ao número de vítimas, mas cuja a energia dissipada no momento da colisão deixando aquele panorama que nós verificamos pelas imagens eu acredito que nunca tinha visto nada igual. Nós registramos que o impacto diante da colisão, a forma como ficaram os veículos, a deformação da estrutura do veículo realmente foi lamentável ver os corpos dilacerados, a lataria do  veículo, motores foram lançados fora, um estado crítico, levamos quase 4 horas para desinterditar a pista totalmente”, afirmou.

Ainda segundo ele, os veículos estavam circulando aparentemente em uma velocidade incompatível com o local. “A gente percebe isso por conta do outro veículo que aparece na imagem e que estaria em tese na velocidade regulamentada. A gente vê a desproporção com outros veículos que estão circulando, são veículos dotados de equipamentos de proteção que dão maior segurança e não foram suficientes dado ao momento da colisão. Vamos avaliar todos os detalhes para que possamos ter uma definição do que ocorreu para que não tenhamos dúvidas, vamos prolongar um pouco mais essa conclusão para que tenhamos maiores detalhes”, declarou.

“A Polícia Rodoviária Federal vai coletar todos os dados possíveis , nós sabemos dos instrumentos legais que nós dispomos para agir com a lei havendo um flagrante de determinadas ações onde nós temos um instrumento hábil e homologado que é o radar, ele não podendo flagrar nós não temos uma estrutura para fiscalizar, analisando todas as imagens podemos recorrer para outros instrumentos. Até o momento não tinha chegado nenhuma denúncia que isso era recorrente, que isso era uma prática de todos os domingos, a partir de agora vamos fazer um levantamento mais preciso e avaliar a situação para que possamos agir dentro da lei. Nós temos mais de 100 radares ao longo de todo o estado porém o radar que realmente funciona é o radar da consciência. Rodovia não é pista de corrida, dado ao numero de veículos que circulam, nosso estado é um dos poucos que não tem rodovias duplicadas na entrada da capital, precisamos avaliar se o velocímetro cravou no momento da colisão como disseram que cravou em 220km/h e 240km/h, eles estão colocando a própria vida em risco e colocando a vida dos demais”, disse o superintendente.

Wellendal afirmou ainda que a entrada das pontes sempre tem um risco, por conta da elevação. Se os veículos tivessem colidido com um ônibus, ou com um carro com uma família a tragédia seria bem maior. “Aquele trecho é totalmente impróprio  para que seria a possibilidade de estar ocorrendo um racha, iremos avaliar. A polícia vai tentar ser o máximo conclusiva, para que haja um flagrante. Para afirmação de um racha é preciso ter uma prova concreta”, finalizou.



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