A vice-governadora do Piauí, Regina Sousa (PT), afirmou, na noite de terça-feira (24), que a condenação da deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) a pagar R$ 40 mil em indenização para ela por ofensas proferidas em um vídeo gravado em 2016, na época do impeachment da ex-presidente da República, Dilma Rousseff (PT), representa mais do
que a indenização porque o que fica é que se pode discordar dos discursos das pessoas, sem agredir, insultar, humilhar.
"Todos têm liberdade de expressão, para dizer o que quiser, mas há o limite do respeito à dignidade das pessoas. Jamais a ofendi, até fui solidária a ela quando estava sendo atacada, na sua condição de mulher, pelos filhos do (Jair) Bolsonaro", falou Regina Sousa.
A vitória de quem valoriza o respeito, a não discriminação, e de quem repudia a arrogância e a violência ao ser humano. É uma vitória da @ReginaSousa_01, de quem conquistou com muito trabalho cada passo de sua vitoriosa história. Vitória da democracia!https://t.co/mEvttSZPVR
— Wellington Dias (@wdiaspi) November 25, 2020
A deputada Joice Hasselmann foi condenada a pagar R$ 40 mil em indenização à vice-governadora do Piauí, Regina Sousa (PT), por ofensas à petista proferidas em um vídeo gravado em 2016, na época do impeachment de Dilma Rousseff.
A decisão é da 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, proferida em sessão realizada na terça-feira.
Na época, Joice Hasselmann estava credenciada como jornalista para acompanhar a sessão no Senado Federal. Enquanto , Regina Sousa discursava na tribuna do Senado, Hasselmann fez uma transmissão na qual chamou a então senadora de "semianalfabeta", "anta", "gentalha" e "cretina".
O entendimento do ministro Luis Felipe Salomão, relator do pedido indenizatório, é de que os comentários ultrapassam o limite tolerável da crítica.
Efrém Ribeiro
