Piauí Moda House Conexões - 2º dia

O Piauí Moda House Conexões chegou ao final da edição Conexões na noite de quarta-feira (14) e fez história com mais de dez desfiles, três talks shows e lounges voltados para empresas parceiras.

Foto: David Carvalho

A riqueza da programação e a diversidade de estilos em um só evento de moda apresentou a identidade da atual versão do PMH: a Conexão.

“Foi uma edição que surpreendeu até mesmo nós da equipe, foi uma repercussão inesperada e gigantesca. Com o Piauí Moda House Conexões, a gente vê a importância de continuar realizando eventos de moda para todo o mercado. Acho que a grande protagonista foi a sala de desfiles com um projeto extremamente arrojado, além da conexão com um público que trouxe todo esse aquecimento”, falou Raquel Dias, idealizadora do evento.

Foto: David Carvalho

Foto: David Carvalho

O Piauí Moda House Conexões também foi espaço para comemoração na última noite do evento. A marca Giselle Pimentel celebrou seus quinze anos de história transmitindo sonhos e magia através da coleção XV- Contos de Fadas.

Foto: Raíssa Morais 

A marca priorizou o glamour dos longos amplos cheios de bordados finos, pedrarias e tecidos brilhantes. As produções ganharam magia com modelos usando coroas e até asas de fadas no desfile. A cartela de cores foi variada, destacando o azul, lilás e rosa.

Foto: Raíssa Morais

Foto: Raíssa Morais 

“Os fios que transpassam a máquina de costura, que se entrelaçam em pontos de crochê, que ponto a ponto formam desenhos únicos que estampam cada peça, são os mesmos fios que quando juntos, representam os caminhos que nos trouxeram até aqui”, assim define a marca Cactus o processo de construção da coleção intitulada Primavera Verão.

Foto: Raíssa Morais 

A marca apresentou uma abordagem elegante e diversificada, transformando as peças em verdadeiras reproduções trajáveis da cultura piauiense. 

Para isso, a Cactus utilizou tecidos com textura de caju, tons amarelos e vermelhos emprestados do sol e estampas inspiradas na beleza do litoral.

Foto: Raíssa Morais 

Foto: Raíssa Morais 

Foto: Raíssa Morais

Na Core Deluxe, as plumas e franjas dividiram espaço com os brilhos metalizados e as aplicações de paetês, no estilo preferido de quem não tem medo de ousar. A marca criou em uma contraposição interessante entre a leveza e a sensualidade dedicada às ocasiões em que o luxo é indispensável.

Foto: Raíssa Morais

Esse foi o espírito da coleção apresentada no maior evento de moda do Piauí, demonstração do poder, brilho e originalidade da moda regional.

Foto: Raíssa Morais

Foto: Raíssa Morais

Foto: Raíssa Morais 

Ao planejar a coleção Calita, a empresária Carmelita Castro decidiu olhar a tranquilidade, beleza e a liberdade que a natureza oferece.

Foto: Raíssa Morais

Na cartela de cores, Calita surge no PMH com o off-white com pontos de bege, marfim e madeira. Os tons claros do verde, azul, amarelo e rosa não ficaram de fora. Parte das peças foram produzidas por bordadeiras da região da Serra da Capivara.

“A Calita é minha coleção autoral e o intuito é mostrar a alfaiataria, o linho natural e bordado à mão, feito por bordadeiras tradicionais do Piauí. A criação foi uma readaptação do que representa a liberdade, no caso, as aves e os tecidos leves”, falou Carmelita.

Foto: Raíssa Morais 

Foto: Raíssa Morais 

A marca Lança Perfume viajou no tempo ao incluir no catwalk diversas tendências (repaginadas) que marcaram as décadas de 80 e 90. As cores neon, o dourado, mangas volumosas, estampas animal print e croppeds fizeram sucesso na passarela do PMH.    

Foto: Raíssa Morais 

A Lança Perfume selecionou peças da coleção 22, que investe na releitura de roupas que nunca saem de moda. 

Para Daniela Aguiar, gerente da marca, também está presente na coleção da marca o propósito de passar a imagem de mulher poderosa e bem segura de si.  “São trajes que valorizam as curvas, deixam à mostra a sensualidade e a ousadia das décadas de 80 e 90”, falou.

Foto: Raíssa Morais 

Foto: Raíssa Morais 

Foto: Raíssa Morais 

O Sebrae apresenta a palestra do consultor de moda Arlindo Grund, famoso em todo o Brasil pelo trabalho em programas de televisão, por exemplo. Ele explica que a moda é um processo de libertação. 

“A moda é comunicação. O brilho, por exemplo, é alegria.  A gente entende que a moda precisou atender a demanda das pessoas. E hoje as pessoas buscam valores. As marcas que causam identificação. A abertura do mercado trouxe coleções cápsulas para cada cidade. Quando as grandes marcas percebem o filão de falar global e comunicar local elas atendem essas demandas. Então esse é o momento das marcas pequenas se destacarem”, revela.

Fotos: Raíssa Morais 

O mercado de moda está em um constante processo de transformação, onde os corpos reais são a prioridade. “A moda está começando a se adequar aos nossos padrões. Então a moda foi feita para pessoas. Há uma diversidade de corpos nas passarelas. A marca tem que atender a demanda de pessoas. A democratização da moda está indo por  esse caminho", acrescenta Grund. 

A comunicação de moda precisa agregar todas as plataformas, seja de forma on-line ou off-line. “O mercado de moda, que passa pelo sensorial, por exemplo, encontra na internet um exemplo de vitrine virtual. Existe uma proximidade da marca com as pessoas. Hoje as marcas utilizam animais no contexto, por exemplo. Estamos trazendo um pouco de família para as ferramentas de vendas”, considera o consultor.

Foto: Raíssa Morais

A revolução da moda digital é um processo importante para a linguagem não verbal. “Antes era só moda de revista e jornal. As revistas vendiam até moldes de roupas. Mas hoje no on-line são vários caminhos. Mas isso é perigoso porque são muitas opções e precisamos do caminho certo. O grande desafio de hoje é escolher as inspirações. É preciso pesquisar e entender”, aponta. 

Arlindo trouxe uma reflexão importante sobre como o mercado da moda precisou se adequar às novas tecnologias. “A moda hoje em dia precisa trazer valores, e não falo de dinheiro. É preciso valores de verdade, como a ancestralidade e o novo”, exemplifica.

Foto: Raíssa Morais 

O Shopping Rio Poty reuniu 20 marcas  mais apreciadas pelos consumidores do centro de moda situado na capital.

Foto: Raíssa Morais

Óticas Carol, Lez a Lez, Damyler, Democrata, T Flow, Oulet Lingerie, Nação Rubro Negro, Usa Flex, Anacapri, Hering, Bibi, Ferrovia, Dona Mi, Vell Bizz, Luar Sport, Mc Store, Atitude Store, Morana, Valisere e Santa Lolla cativaram os olhares com roupas, acessórios e calçados femininos e masculinos.

Foto: Raíssa Morais

Izi Viera, produtor de moda e coordenador do Piauí Moda House, assumiu cada produção dos modelos que circulam na passarela na noite desta quarta-feira. Para ele, a ideia do desfile do Shopping Rio Poty foi incluir diversidade, novos jeitos e a versatilidade de itens que transformam simples produções em apresentações mais atraentes.

Foto: Raíssa Morais

Foto: Raíssa Morais

Foto: Raíssa Morais 

Foto: Raíssa Morais

Livia Sampaio, advogada e empresária do ramo da moda. “O PMH vem para engrandecer a moda no Piauí, mostrar para o Brasil a potência que nosso estado tem no mercado”, aponta

Foto: Lucrécio Arrais

Acompanhando a prima Livia, Caroline Maia, também advogada, conta que está ingressando nas passarelas. “Eu amo moda! Acompanho a minha prima que tem uma loja, começando no ramo, então vim para apoiar e admirar os desfiles. Agora vou ser modelo também, ingressei em uma agência”, revela.

Clemilton Sousa é apaixonado pelo mundo da moda e afirma que o PMH é  o evento que Teresina precisa. “É o momento que a gente tem de ousar no look. Eu consigo até causar em alguns lugares, mas aqui é o lugar mais certo. Estou acompanhando pelas redes sociais e gostando de tudo! O Arlindo foi um grande motivo para vir conferir”, revela.

Foto: Lucrécio Arrais

Já Nyx Luane está contente com a experiência. “É minha primeira vez, amo moda. Tenho muita vontade de ser modelo então hoje é um aprendizado e experiência. É meu primeiro evento de moda. Me inspiro muito na Urias, que é uma modelo trans muito conhecida”, acrescenta.