Rany Veloso

Coluna da jornalista Rany Veloso, direto de Brasília

Exclusivo Deputado Flávio Nogueira vai à Suíça em Missão Especial do Brasil

O vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara acompanhará de perto etapa de acordo de cooperação entre os dois países para desenvolvimento de acelerador de partículas e outras pesquisas

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Por Rany Veloso

O deputado Flávio Nogueira (PT/PI), vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, vai representar o parlamento federal brasileiro em uma missão internacional em Genebra (Suíça), entre 8 e 10 de junho.

A comitiva, composta pela ministra Luciana dos Santos (MCTI) e outros representantes do governo e do Congresso Nacional, irá visitar a Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN), que é um dos maiores e mais avançados centros científicos do mundo.

A viagem à cidade de Genebra ocorre durante o processo de avaliação de um acordo firmado entre o Brasil e o CERN.

“Esse acordo foi assinado em março de 2022, o documento chegou ao Congresso Nacional no final do ano passado e, neste momento, vem sendo analisado pela Comissão de Relações Exteriores da Câmara. Se ocorrer a homologação do acordo, o Brasil adquire o status de membro associado do CERN, abrindo um grande horizonte para o país no mundo científico”, avalia Flávio Nogueira.

PARTÍCULA DE DEUS

A Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear é referência mundial na pesquisa em física de altas energias e foi responsável por descobrir o bóson de Higgs, a chamada “partícula de Deus”, um elemento subatômico que, segundo os físicos, é responsável por dar massa às demais partículas, como elétrons e átomos.

Desde que o Centro foi criado, em 1954, 112 pesquisadores brasileiros desenvolveram experimentos e outros estudos no CERN. Esse número coloca o Brasil em quarto, entre os países que mais enviaram pesquisadores para o centro científico.

ACELERADOR DE PARTÍCULAS 

Para o deputado Flávio Nogueira, a comitiva brasileira vai ter a oportunidade de conhecer de perto o funcionamento dessa grande organização de pesquisa europeia, que pode ser de muita importância para a ciência e a economia do Brasil.

Universidades brasileiras, como a USP e a Unicamp, já participam de alguns programas de pesquisas desenvolvidos no CERN, que promovem o avanço de tecnologias de amplo impacto social.

Na programação da viagem, está prevista uma visita à sala de montagem de ímãs e supercondutores do LHC, que é o mais poderoso acelerador de partículas construído até hoje.

COOPERAÇÃO ENTRE BRASIL E SUÍÇA 

A cooperação entre o Brasil e o CERN pode beneficiar mais diretamente o “Sirius”, um acelerador de partículas vinculado ao Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM/MCTI), a maior infraestrutura científica construída no país.

O Sirius permite o desenvolvimento de pesquisas em áreas estratégicas, como energia, alimentação, meio ambiente, saúde e defesa. A construção do Sirius envolveu a participação de mais de 200 empresas brasileiras de pequeno, médio e grande porte.



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