Direito, Economia & Política

Tudo sobre Direito, Economia & Política

Robô ChatGPT pode ajudar escritórios jurídicos a fazer petições

Nos últimos dias, o ChatGPT, um algoritmo baseado em inteligência artificial, dominou as redes sociais

FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Nos últimos dias, o ChatGPT, um algoritmo baseado em inteligência artificial, dominou as redes sociais.

 ChatGPT

O nome ChatGPT vem de "Chat Generative Pre-Trained Transformer" - na tradução livre, gerador/transformador de bate-papo pré-treinado. Ele foi desenvolvido pela organização americana OpenAI, para gerar textos em linguagem semelhante à de um humano.

Ao fazer uma pergunta sobre determinado tema, o sistema faz uma busca e elabora o texto rapidamente. O algoritmo é alimentado por informações da internet e por um conjunto de dados de trocas de conversas. Com isso, o resultado é um texto coerente.

Para acessar o ChatGPT é preciso criar uma conta no site. O uso é gratuito.

Mas, será que o "robô" pode ser usado no Direito? O advogado especialista em Direito Digital, Renato Opice Blum, do escritório Opice Blum, Bruno e Vainzof Advogados Associados, responde a seguir.

Advogado especialista em Direito Digital, Renato Opice Blum

Renato Opice Blum destaca que a principal usabilidade da ferramenta no Direito é a de obtenção de informações para o uso no dia a dia.

"Nós temos várias aplicações. A primeira delas é obtenção de informações. No período inicial de programação do ChatGPT, o objetivo era garimpar e capturar a maior quantidade de informações possíveis."

Todavia, na avaliação do especialista, a LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados e a questão do plágio devem ser vistas com cuidado durante o uso da ferramenta.

"Isso será usado no dia a dia do Direito, mas vale o alerta por conta do plágio."

Segundo o profissional, a ferramenta pode servir como suporte de redação das petições, mas não na totalidade. "Pode trazer um pouco de doutrina, mas todo detalhamento a adequação de contexto vai ser do advogado. Mas é algo que vai completar e não redigir uma petição autonomamente nesse momento", complementa. 

Opice Blum cita também o caso no qual o juiz colombiano Juan Manuel Padilla usou o ChatGPT em sua decisão. A discussão era sobre se o seguro de uma criança autista deveria cobrir todos os custados do tratamento médico. A partir da ferramenta, o juiz usou precedentes de decisões anteriores para pautar sua decisão. O processo se deu na cidade de Cartagena e a decisão foi favorável ao tratamento da criança.

Por: Migalhas 



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES