Covid: Brasil supera 240 mil mortes; casos chegam a 9,9 milhões

Brasil é o segundo país com mais mortes pela doença, atrás apenas dos Estados Unidos.

Covid: Brasil supera 240 mil mortes; casos chegam a 9,9 milhões | Reprodução
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Nesta terça-feira (16), o Brasil ultrapassou as 240 mil mortes causadas pela covid-19. Em boletim divulgado nesta tarde, o Ministério da Saúde informou que, nas últimas 24 horas, foram registrados 1.167 novos óbitos provocados pela doença. Desde o início da pandemia, houve 240.940 vítimas em todo o país.

De acordo com a Universidade Johns Hopkins, referência mundial em estudos sobre a covid-19, o Brasil é o segundo país com mais mortes pela doença, atrás apenas dos Estados Unidos (que tem 486.412 óbitos computados, em números divulgados na tarde de hoje).

Nas últimas 24 horas, houve 55.271 testes positivos para a covid-19 no Brasil, elevando para 9.921.981 o total de infectados desde o começo da pandemia. Segundo o governo federal, 8.883.191 pessoas se recuperaram da doença, com outras 797.850 em acompanhamento.

Brasil superou a marca das 240 mil mortes provocadas pela covid-19 - Imagem: AMANDA PEROBELLI

Equívocos do governo federal causam falta de vacina, diz FNP

A Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) atribuiu a "sucessivos equívocos do governo federal na coordenação do enfrentamento à covid-19" à "escassez e falta de doses de vacinas em cidades de todo o país". A avaliação está em nota divulgada nesta terça-feira (16). Para a entidade a carência de imunizantes está "diretamente" ligada a erros do governo.

A falta de doses tem freado a vacinação no país, como Rio de Janeiro, Salvador e Ananindeua (PA).

"Que o Brasil não soube lidar com a pandemia, não restam dúvidas, mas, prefeitas e prefeitos, que sempre solicitaram e incentivaram a organização nacional, agora exigem respostas", afirmou a entidade.

A FNP disse que "é urgente que o país tenha um cronograma com prazos e metas estipulados para a vacinação de cada grupo". Segundo a entidade, esse planejamento deve ser feito considerando-se critérios como idade, doenças crônicas e categorias de profissionais.

Veículos se unem pela informação

 Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.



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