Diretor de hospital explica razão da morte de Rodrigo Rodrigues; saiba

Em entrevista ao Seleção SporTV, médico Gabriel Massot diz que “casos de problemas vasculares têm sido observados nos pacientes com Covid-19”

Rodrigo Rodrigues | Reprodução
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Aos 45 anos, morreu nesta terça-feira o apresentador Rodrigo Rodrigues, vítima de trombose venosa cerebral decorrente da Covid-19. O jornalista estava internado desde o último sábado no Hospital da Unimed, no Rio de Janeiro, onde passou por uma cirurgia. Durante o Seleção SporTV desta terça, o médico e diretor do hospital, Gabriel Massot, explicou o que aconteceu com Rodrigo.

Rodrigo Rodrigues - Foto: Reprodução

- O Rodrigo chegou ao hospital no sábado com quadro sugestivo de acidente vascular cerebral. Desde então foi acompanhado pela equipe de neurologia clínica e cirúrgica e, de uma forma leiga, houve um extravasamento do sangue de dentro dos vasos, o que gerou um aumento da pressão intracraniana. Foi abordado cirurgicamente para que houvesse um controle do sangramento e diminuição da pressão, mas infelizmente ele não resistiu.

O médico esclareceu ainda que casos como o de Rodrigo têm sido observados com alguma frequência em pacientes diagnosticados com o novo coronavírus nos últimos meses.

- É uma literatura que ainda está em construção. Os casos de problemas vasculares têm sido observados nos pacientes nessa fase tardia após o 15º dia com Covid-19. Os fatores ainda estão sendo investigados, escritos, mas temos visto quadros de problemas vasculares em pacientes com Covid. Por ser um paciente ainda na fase de convalescença da Covid-19, não é prudente que a gente faça a doação dos órgãos - concluiu Gabriel.

Rodrigo Rodrigues apresentou o Troca de Passes pela última vez no dia 9 de julho, quando relatou que um amigo com quem tivera contato recente testou positivo. No dia 13, o apresentador fez o exame, que também diagnosticou a Covid-19. Desde então, cumpriu o isolamento em casa, com acompanhamento da equipe médica da Globo.

Inicialmente, apresentou sintomas leves, como falta de paladar e olfato, mas disse que se sentia bem. No entanto, a situação mudou no último sábado, quando deu entrada no hospital com vômitos, desorientação e dor de cabeça.



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