Enfermeira que empurrou maca por mais de 2 km ganha homenagens

Crianças que viram as cenas escreveram uma cartinha como forma de homenagear a profissional de saúde. Wadson Diniz, motorista da ambulância que ajudou Rebeka durante o trajeto, também foi contemplado na homenagem.

maca | enfermeira
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Formada há pouco mais de um ano, a enfermeira Rebeka Fonseca, de 24 anos, protagonizou uma das cenas mais impactantes desde o início da pandemia do novo coronavírus. Ela é a enfermeira que aparece empurrando uma paciente com Covid-19 na maca pela BR-163, no Pará. Imagens do ocorrido viralizaram nas redes sociais na sexta-feira (12).

Nas imagens é possível ver a profissional de saúde e a paciente na maca encobertos pela poeira levantada pelas carretas que passavam na rodovia. Rebeka caminhou empurrando a maca por cerca de 2 quilômetros.

Crianças que viram as cenas escreveram uma cartinha como forma de homenagear a profissional de saúde. Wadson Diniz, motorista da ambulância que ajudou Rebeka durante o trajeto, também foi contemplado na homenagem.

 “Parabéns pela atitude carinhosa e corajosa que vocês tiveram por uma pessoa que não conheciam. O mundo precisa de mais pessoas assim. Obrigada, que Deus abençoe”, dizia a cartinha assinada por Yasmin e Sabrina.

A enfermeira atua exclusivamente no setor de isolamento Covid-19 no Hospital Municipal de Rurópolis. Rebeka é natural de Monte Alegre e se formou na Universidade Estadual do Pará (Uepa).

Trânsito de caminhões

Rebeka estava na ambulância que transportava uma paciente em tratamento da Covid-19 (e que usava cilindro de oxigênio), de Rurópolis para o Hospital Regional do Tapajós, em Itaituba, quando foi preciso interromper a viagem por conta da obstrução da rodovia congestionada de caminhões no trecho próximo ao porto de Miritituba.

Preocupados com o tempo que demorariam no congestionamento e temendo que a reserva de oxigênio acabasse, a enfermeira desceu da ambulância para levar a paciente a pé até a balsa. Com ajuda do motorista, Rebeka empurrou e caminhou com a maca por cerca de 2 quilômetros.

No trajeto a pé, a paciente chegou a ter uma queda de oxigênio no sangue, mas manteve-se estável. Com as carretas começando a abrir caminho, o motorista voltou até a ambulância para buscar o veículo e seguir viagem.



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