Engenheiro de Goiás cria cabine de desinfecção contra coronavírus

Outras iniciativas estão sendo testadas com o mesmo propósito e podem até receber incentivo do governo; veja como inscrever sua startup na seleção.

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Pesquisadores e profissionais de várias áreas têm trabalhado para desenvolver equipamentos que ajudam no combate ao coronavírus em Goiás. O engenheiro civil Alaor Júnior, por exemplo, desenvolveu uma cabine para desinfectar roupas e equipamentos de proteção, em Goiânia. As ideias podem concorrer até a incentivos do governo.

“Como tenho pessoas na família na área da saúde, são duas áreas que hoje enfrentam problemas. Imaginei que poderíamos achar um tipo de equipamento que ajudasse as duas”, explicou.

A cabine tem o tamanho aproximado de uma geladeira e, por dentro, 60 pequenos jatos por todos os lados que borrifam uma solução de água sanitária e água comum em todo o corpo da pessoa por 15 segundos.

Alaor contou que a proposta é desinfectar a maior área possível de todo o corpo da pessoa. A máquina é controlada por um computador.

O usuário entra, um sensor avisa quando detecta a pessoa no equipamento, fecha as portas e começa o processo de desinfecção. Segundos depois, a pessoa é liberada para sair do outro lado da cabine.

“A ideia é utiliza-la também em lugares para ajudar a reabrir o comércio, shoppings. Se a pessoa estiver usando máscara e óculos e passa no equipamento, vai sair desinfectado, então pode transitar, por exemplo, em um comércio”, completou.

Segundo o desenvolvedor do equipamento, a cabine já passou por mais de 2 mil testes, que mostraram que os jatos cobrem toda a superfície da pessoa que está lá dentro.

"Fizemos testes em um laboratório particular em Goiânia e com o hipoclorito [água sanitária diluída em água] o equipamento matou todas as bactérias e vírus colocados em um manequim. [...] O equipamento faz a correta aplicação dele na superfície que está exposta lá dentro.

Oportunidade

A Secretaria de Desenvolvimento Social e Inovação de Goiás (Sedi) informou que quer incentivar ideias inovadoras nesta área. Para isso, eles criaram um formulário de inscrições para startups em qualquer estágio mostrarem o que têm feito e terem seus projetos avaliados.

“A gente faz uma seleção e identifica se realmente é uma solução que tem potencial de apoio e para financiamento. Às vezes, o governo não é o ponto final da linha e essas soluções ficam visíveis e disponíveis para o mercado”, explicou o secretário da pasta, Adriano da Rocha Lima.

Os interessados podem fazer o cadastro e buscar outras informações do programa pelo site da Sedi.

Raios UV

Uma proposta que está sendo desenvolvida por uma startup em Goiás é a de um equipamento que desinfecta ambientes e superfícies usando raios ultravioleta (UV).

A ideia surgiu em uma empresa que faz parte da incubadora da Universidade Estadual de Goiás (UEG) e está também começando a testar o produto em Anápolis, a 55 km da capital.

Dono da empresa que desenvolveu o equipamento, Claudio Feliciano de Oliveira disse que os testes já mostram uma eficiência de 99% na desinfecção de ambientes.

“Já fizemos alguns ensaios, tivemos ótimos resultados, mas queremos uma certificação maior para o equipamento”, afirmou.



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