Estados da Amazônia sofrem com negacionistas de vacina e doses encalhadas

Os estados da Amazônia ostentam as menores taxas de imunização do pais

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Depois de uma largada atrasada e com escassez de vacinas, o Brasil já tem doses suficientes para imunizar as pessoas acima de 12 anos contra a covid-19 —sem contar ainda as de reforço.

Mas o avançar da vacinação foi criando um mapa desigual pelo país, com os estados da Amazônia ostentando as menores taxas de imunização e com governos pedindo suspensão de envio de novas doses por falta de local para acomodá-las.

Mutirão vacinou ribeirinhos no Amazonas (Foto: Divulgação)

O maior desafio hoje, relatam, é vencer o negacionismo. As Secretarias de Saúde estão montando estratégias para tentar convencer suas populações a irem se vacinar para aumentar a proteção contra uma eventual circulação da variante ômicron.

Hoje, os sete estados com as menores taxas de vacinação completa são da Amazônia. Seis deles ficam na região Norte. Cinco nem sequer atingiram metade da população vacinada: Acre, Amapá, Maranhão, Pará e Roraima.

Até a quinta-feira (9), o Ministério da Saúde havia enviado 381 milhões de doses aos estados pelo país. Segundo o consórcio de imprensa, nesse mesmo dia estavam imunizados com dose única ou duas doses 138,8 milhões de brasileiros, ou 65% da população.

Dos nove estados da Amazônia Legal, só um tem média menor que dez pontos percentuais em comparação com a taxa nacional em população totalmente imunizada.

Ao UOL, o Ministério da Saúde informou que tem reforçado as ações de vacinação na região Norte e que todos os estados têm vacinas suficientes para suas populações.

"Algumas unidades da federação chegaram a pedir a suspensão do envio de novas remessas de imunizantes, alegando falta de espaço para armazenagem", diz a pasta.

Diante das dificuldades enfrentadas nesses estados mais atrasados, o ministério fez parceria com a Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) e secretarias de estados e municípios e "realiza uma força-tarefa para ampliar a cobertura vacinal, em toda a região, com as doses já disponíveis".

"Para garantir que os dados estejam atualizados, também será reforçada a quantidade de digitadores, que irão alimentar o sistema de dados de vacinação", completa.



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