Estudo inglês revela 6 tipos diferentes de Covid-19 com a ajuda de app

Aplicativo rastreador identificou diversas formas da mesma doença, não há relação com mutações do vírus; Descoberta pode ajudar os médicos a antecipar tratamentos.

Covid-19 | Reprodução
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Cientistas britânicos encontraram seis maneiras diferentes de a Covid-19 se manifestar em pacientes infectados. Publicado na quinta-feira (21) como prévia (pré-print), o artigo traz os resultados de um aplicativo rastreador de sintomas da doença causada pelo novo coronavírus Sars-CoV-2. As informações são do G1.

A equipe do King's College London, do Reino Unido, descobriu que as seis possíveis formas doença estão relacionadas aos níveis de gravidade da infecção e com a probabilidade de um paciente precisar ou não de ventilação mecânica em caso de internação.

Paciente com Covid-19 internado em UTI na Grécia - Foto: Giorgos Moutafis/Arquivo/Reuters 

Os seis tipos da Covid-19 descobertos pelos pesquisadores são os seguintes:

Como uma gripe, sem febre — dor de cabeça, perda de olfato, dores musculares, tosse, dor no peito, sem febre

Como uma gripe, com febre — dor de cabeça, perda de olfato, tosse, dor de garganta, rouquidão, febre, perda de apetite

Gastrointestinal — dor de cabeça, perda de olfato, perda de apetite, diarreia, dor de garganta, dor no peito, sem tosse

Tipo severo, nível 1 — dor de cabeça, perda de olfato, tosse, febre, rouquidão, dor no peito, fadiga

Tipo severo, nível 2 — dor de cabeça, perda de olfato, perda de apetite, tosse, febre, rouquidão, dor de garganta, dor no peito, fadiga, confusão mental, dor muscular

Tipo severo, nível 3, quadro respiratório e abdominal — dor de cabeça, perda do olfato, perda de apetite, tosse, febre, rouquidão, dor de garganta, dor no peito, fadiga, confusão mental, dor muscular, falta de ar, diarreia, dor abdominal

Com a descoberta, os cientistas esperam que os médicos consigam prever quais pacientes com Covid-19 correm mais riscos de precisar de atendimento hospitalar em futuras ondas da epidemia.

"Se você consegue prever quem são essas pessoas no quinto dia [após contrair a doença], você tem tempo para dar a elas apoio e intervenções precoces, como monitoramento do nível de oxigênio e açúcar no sangue", comenta a médica Claire Steves, que co-liderou a pesquisa, em entrevista à Reuters.

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O estudo ainda não passou pela revisão por pares, etapa necessária para publicação como artigo em revistas científicas. Além disso, a pesquisa se refere a tipos da doença de acordo com sintomas, e não se refere a outras cepas e mutações do vírus.



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