Farmacêutica pede à Anvisa uso emergencial de remédio para Covid-19

O pedido já foi recebido, segundo o órgão. Remédio atua prevenindo a replicação do vírus no corpo; seu uso já foi aprovado no Reino Unido

medicamento | reprodução
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A farmacêutica MSD pediu, nesta sexta-feira (26), a autorização de uso emergencial de seu comprimido contra a Covid-19, o molnupiravir, à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O antiviral atua prevenindo a replicação do coronavírus no corpo.

A agência confirmou que recebeu o pedido e informou que o prazo de análise é de até 30 dias. As primeiras 24 horas de análise serão utilizadas para fazer uma triagem do processo e verificar se os documentos necessários estão disponíveis, segundo a Anvisa. Se houver alguma informação importante faltando, a agência pode solicitar ao laboratório.

Imagem mostra comprimidos que teve resultados promissores contra a Covid-19 - Foto: Divulgação/Merck 

A análise não considera o tempo do processo em status de exigência técnica – que é quando o laboratório precisa responder a questões técnicas feitas pela Anvisa dentro do processo.

No início do mês, o uso do remédio foi aprovado no Reino Unido. Nos Estados Unidos e no Canadá, a MSD é conhecida como Merck.

O remédio

Resultados preliminares de testes divulgados no início de outubro apontaram que os pacientes que receberam o molnupiravir até 5 dias após o início dos sintomas da Covid tiveram cerca de metade da taxa de hospitalização e morte em relação aos pacientes que receberam um comprimido inativo.

O medicamento, entretanto, não funcionou em pacientes graves. (Veja o que se sabe sobre o remédio). Além disso, ele também não substitui as vacinas contra a doença, segundo especialistas ouvidos pelo g1, e conforme foi explicado pelo próprio presidente da MSD no Brasil:

“As vacinas continuam sendo essenciais no controle da Covid-19 e a disponibilização de tratamentos antivirais será uma forte aliada no combate à pandemia para reduzir as complicações pela doença”, afirmou Hugo Nisenbom.

A Fiocruz anunciou que iria participar de testes para testar a eficácia do medicamento no país. Outras negociações com a MSD também incluem a possibilidade de estudos futuros para avaliar o antiviral no enfrentamento de outras doenças, como a dengue e a chikungunya.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES