“Fizemos nossa parte”, diz Jair Bolsonaro sobre colapso no Amazonas

Presidente também lembrou que as Forças Armadas estão mobilizadas na região para dar assistência ao sistema público de saúde

Jair Bolsonaro | Divulgação
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou hoje que a situação do Amazonas em relação ao coronavírus está "terrível", mas isentou o governo federal e declarou que "fez sua parte, com recursos, meios".

O governante também lembrou que as Forças Armadas estão mobilizadas na região para dar assistência ao sistema público de saúde, que se encontra em colapso e enfrenta problemas graves como falta vagas em UTI e insuficiência de cilindros de oxigênio. O equipamento é fundamental no tratamento de casos de covid-19.

"A gente está sempre fazendo o que tem que fazer, né? Problema em Manaus: terrível o problema lá, agora nós fizemos a nossa parte, com recursos, meios", declarou ele. "O ministro da Saúde [Eduardo Pazuello] esteve lá na segunda-feira, providenciou oxigênio, começou o tratamento precoce, que alguns criticam ainda.".

A  Secretaria de Saúde do Amazonas determinou nesta quinta-feira a requisição administrativa de "eventual estoque ou produção de oxigênio" de dezessete empresas, como montadoras e produtoras de eletrodomésticos localizadas no do Polo Industrial de Manaus (PIM). 

Jair Bolsonaro

A situação em Manaus é cada vez mais grave, segundo relato de administradores de hospitais e de profissionais que atuam no atendimento de pacientes de covid-19.

"Estão relatando efusivamente que o oxigênio acabou em instituições como o Hospital Universitário Getúlio Vargas e serviços de pronto atendimento, como o SPA José de Jesus Lins de Albuquerque", afirma ele. "Há informações de que uma ala inteira de pacientes morreu sem ar", completou.

A informação de que a situação é crítica foi confirmada pelo reitor Sylvio Puga, da UFAM (Universidade Federal do Amazonas), que administra o Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV). Segundo ele, doentes estão sendo transferidos para o Piauí.

"Acabou o oxigênio e os hospitais viraram câmaras de asfixia", diz o pesquisador Jesem Orellana. "Os pacientes que conseguirem sobreviver, além de tudo, devem ficar com sequelas cerebrais permanentes."



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