FMS e COE discutem a reorganização de leitos Covid-19 em Teresina

Ele explica que a rede de saúde da capital está atualmente em uma situação estável em relação ao novo coronavírus.

FMS e COE discutem a reorganização de leitos Covid-19 em Teresina | Divulgação
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A rede municipal de Teresina passará por uma reorganização de leitos dedicados à Covid-19 para um melhor aproveitamento da estrutura diante da situação real da doença na cidade. A decisão foi tomada nesta sexta-feira, 8, após reunião entre o presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Gilberto Albuquerque, representantes dos hospitais do município e os membros do Centro de Operações em Emergências (COE) municipal.

A principal medida será a transferência de leitos, sem perdas para o atendimento, do Hospital de Campanha Pedro Balzi para o Hospital Mariano Castelo Branco, que tem uma estrutura permanente e no momento apresenta uma taxa de ocupação em torno de 25%. “O que observamos é que algumas unidades estão com uma ocupação muito baixa, então o entendimento da presidência e do COE é que é possível fazer essa reorganização sem prejuízo para a cidade de Teresina e sem diminuição do número de leitos. Teremos o ganho de manter os pacientes nas unidades que já possuímos, sem a necessidade de manter por muito tempo unidades que são provisórias”, explica o infectologista Walfrido Salmito, médico do COE.

Ele explica que a rede de saúde da capital está atualmente em uma situação estável em relação ao novo coronavírus. Segundo o último boletim da FMS, a rede pública tem atualmente uma taxa de ocupação de 29,81% de leitos clínicos e 45,77% de leitos de UTI. “A gente tem cerca de metade dos leitos ocupados, tanto clínicos como de uti, o que é considerado uma situação confortável. Obviamente estamos atentos aos sinais de alerta, entretanto estamos mantendo os números estáveis na cidade de Teresina”, diz o médico do COE.

Gilberto Albuquerque reforça que a estrutura está passando ainda por uma ampliação, com a abertura de leitos no Hospital de Campanha João Claudino e sua manutenção por contrato por um prazo de até 180 dias, de acordo com a evolução da pandemia. Além disso, a FMS está em conversas avançadas com o Hospital Universitário para a disponibilização de leitos em caso de necessidade. “Portanto, a gente confirma a certeza de que, se a população de Teresina precisar de leitos covid, nós o tenhamos a oferecer com segurança, em quantidade e qualidade satisfatória”, conclui o presidente.



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