Ministro da Saúde pede calma e compara coronavírus em SP “a uma gripe”

Segundo Mandetta, o Brasil tem características climáticas diferentes dos países do Hemisfério Norte, onde surgiu o vírus. Por isso, segundo ele, é preciso saber como esse vírus vai se comportar durante o verão de um país tropical.

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O ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta evitou qualquer tom alarmista em entrevista ao Blog do Camarotti, após o primeiro caso de teste positivo do novo coronavírus no Brasil. O caso é de um homem de 61 anos, que mora na capital paulista e que voltou da Itália recentemente.

“Nós vamos nos preparar da melhor maneira. Mas é preciso ter calma. É uma gripe, vamos passar por ela e colocar todas as fichas na ciência”, disse o ministro da Saúde. “E não podemos perder a noção de humanidade”. Segundo Mandetta, o Brasil tem características climáticas diferentes dos países do Hemisfério Norte, onde surgiu o vírus. Por isso, segundo ele, é preciso saber como esse vírus vai se comportar durante o verão de um país tropical.

Wilson Dias/ Agência Brasil

“Não sabe se por aqui o vírus acelera ou desacelera. Os vírus se comportam de forma diferente no Hemisfério Norte e no Hemisfério Sul. Esse é um vírus que surgiu em baixa temperatura. Pode não ter o mesmo comportamento. Pode ser para melhor ou para pior”, ressaltou o ministro para em seguida completar:

“O Brasil é um país de pessoas mais jovens e está no verão. Esse é um período pouco propício para um vírus respiratório por aqui”. Ele reconheceu a preocupação da população: “Há a pressão da opinião pública. Tem que ter muita calma. Transmitir calma, para evitar o alarmismo. E vamos atravessar essa gripe. Tentar minimizar o máximo o estresse”, comentou.

Nesta quarta-feira, o Ministério da Saúde fará uma entrevista coletiva para comentar o caso, já diante de um segundo teste. Segundo Mandetta, o Brasil já tem se preparado para vários cenários do coronavírus. E já acertou com o Conselho Federal de Medicina, inclusive, um protocolo para a abertura de leitos em caso de necessidade.

“É um inimigo muito difícil. Por isso, é preciso reforçar higiene, evitar lugares aglomerado e apostar numa vacina. Não tem como impedir a entrada no Brasil. Esse vírus chegou de num avião que veio de Milão. Não tem jeito”, observou.

Ele diz que o Brasil está em contato permanente com outros países da América do Sul para monitorar o vírus e que investiu recursos para a compra de equipamentos de proteção individual para profissionais de saúde, além de ter laboratórios capacitados para fazer exames para identificar o novo coronavírus.



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