Piauí é líder do Nordeste e o 3º do país em testagem para Covid-19

Pesquisa divulgada nesta quinta-feira, 20 de agosto, pelo IBGE aponta que 10,5% da população piauiense já foi testada

Piauí é líder do Nordeste e o 3º do país em testagem para a Covid | Reprodução
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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na quinta-feira, 20 de agosto, os resultados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio) Covid 19 mensal;  o levantamento evidenciou que cerca de 13,3 milhões de pessoas (6,3% da população) realizaram algum teste para diagnóstico da Covid-19 até julho. Desse total, 2,7 milhões (20,4%) testaram positivo para a doença causada pelo novo coronavírus.

No Piauí, a pesquisa aponta que 10,5% da população já foi testada para a Covid-19, é a maior proporção do Nordeste e a terceira do país, apenas o Distrito Federal (16,7%) e o Amapá (11,0%) tiveram um índice maior do que o Piauí. Por outro lado, outro ente nordestino  aparece como o que menos testou sua população: Pernambuco (4,1%) de exames realizados, também tiveram testagem abaixo da média Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul, os três estados com 4,5%.

De acordo com o IBGE, entre os testes para diagnóstico da doença, as pessoas poderiam ter realizado o exame com material coletado na boca ou nariz com o cotonete (swab); o teste rápido com sangue coletado por um furo no dedo; ou o exame com sangue retirado da veia do braço.

Piauí é líder do Nordeste e o 3º do país em testagem para a Covid

“Os testes foram realizados por homens e mulheres na mesma proporção (6,2% e 6,4%, respectivamente), mas, principalmente, por pessoas de 30 a 59 anos de idade (9,1%). Quanto maior o nível de escolaridade e a renda, maior foi o percentual de pessoas que fez algum teste”, acrescentou a coordenadora da pesquisa, Maria Lúcia Vieira.

Em julho, 4,1 milhões de pessoas não tomaram nenhuma medida restritiva de isolamento para evitar o contágio pelo coronavírus. Já 64,4 milhões reduziram o contato físico, mas continuaram saindo de casa, enquanto 92,0 milhões ficaram em casa e só saíram em caso de necessidades básicas. Cerca de 49,2 milhões, ou 23,3% da população, ficaram rigorosamente isolados.

“Essas medidas mais restritivas de isolamento foram seguidas, sobretudo, pelas mulheres, crianças até os 13 anos e idosos. Cerca de 84,5% dos idosos ficou rigorosamente em casa ou só saiu em caso de necessidade”, disse a coordenadora da pesquisa.



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