Teresina tem queda de 22% nas internações por síndrome respiratória grave

É o que mostra o painel situacional da 24ª semana epidemiológica, correspondente aos dias 13 a 19 de junho.

internação | reprodução
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Teresina apresentou uma queda de 22% nas internações por síndrome respiratória aguda grave na última semana. É o que mostra o painel situacional da 24ª semana epidemiológica, correspondente aos dias 13 a 19 de junho. O boletim é elaborado pelo Comitê de Operações Emergenciais (COE) da Fundação Municipal de Saúde (FMS).

Indicador mais importante

Segundo o médico infectologista e coordenador do COE, Walfrido Salmito, este é o indicador mais importante, uma vez que a síndrome respiratória aguda grave leva às internações e à necessidade de respiradores. Ainda de acordo com a análise, a capital apresentou uma queda de 12% nos números de casos confirmados de Covid-19 durante este período. O R0, que é a taxa de transmissibilidade do agente infeccioso, está em 0,96 – esta taxa, quando está abaixo de 1 é um indicativo de redução nos números de casos.

Painel corresponde dos dias 13 a 19 de junho em Teresina - Foto: Divulgação/FMS

O número de óbitos em decorrência da doença apresentou uma queda de 18% em relação à 23ª semana, correspondente aos dias 6 a 12 de junho. Do mesmo, modo, observou-se uma redução de 6% nos atendimentos por síndromes gripais, que englobam os casos suspeitos de covid-19. “Observamos ainda uma queda significativa nos percentuais de solicitação para exames PCR, de 29%, bem como uma leve redução na positividade dos exames solicitados”, disse o coordenador. 

Avanço da vacinação

Walfrido Salmito analisa que a redução nos números se deve ao avanço da vacinação na capital, em especial para grupos com maior risco de agravamento com pacientes de idades mais elevadas e portadores de comorbidades. No entanto, ele alerta que os cuidados devem ser mantidos. “Essa doença é grave, que pode agravar em um percentual significativo de casos. Se tivermos uma contaminação vultuosa da população podemos ter um aumento no número de internações e pressionar o serviço de saúde. As medidas de prevenção não devem ser negligenciadas, sob o risco de termos uma nova onda de casos, sob o risco de retrocesso no combate à pandemia e na flexibilização das atividades econômicas essenciais”, alerta o médico.



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