A estrela de Belém pode ter sido uma conjunção entre planetas

Um dos elementos presentes no presépio que frequentemente chama a atenção dos cientistas é a estrela que, segundo o evangelista Mateus, guiou os três magos até o local do nascimento de Jesus

Estrela | Reprodução
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Todos os anos, quando o Natal se aproxima, muito se questiona sobre a veracidade histórica do nascimento de Jesus em uma manjedoura, na cidade de Belém. Um dos elementos presentes no presépio que frequentemente chama a atenção dos cientistas é a estrela que, segundo o evangelista Mateus, guiou os três magos até o local do nascimento.

A questão persiste já por mais de 2 mil anos, com os religiosos defendendo uma explicação baseada na fé, enquanto historiadores buscam uma explicação científica. A novidade, neste ano sofrido de 2020, é que uma das teorias propostas para a estrela de Belém, a de uma conjunção entre os planetas Júpiter e Saturno, aconteceu na última segunda-feira (21).

Estrela de Belém (Foto: reprodução)

Será, portanto, que aquilo que vimos, e fotografamos com nossos smartphones, foi o mesmo que os reis magos observaram há mais de 2 mil anos? Afinal, se o relato bíblico for uma indicação de um acontecimento histórico, é correto pensar que muitas pessoas se lembrem de ter visto um astro brilhante no céu, principalmente num tempo em que as estrelas iluminavam as noites.

A estrela poderia ter sido uma conjunção?

Essa teoria parte de um princípio de que havia fisicamente um objeto brilhante no céu, o que poderia ter sido uma conjunção entre planetas e estrelas. Não seria errado pensar que o fenômeno ocorrido na noite de Belém tenha sido parecido com o ocorrido na última segunda-feira, com os dois planetas, Júpiter e Saturno, em uma grande aproximação, entre si e em relação à Terra.

É bastante comum que esse tipo de evento se repita por algumas noites, em um local semelhante, durante dias ou até mesmo semanas. Em entrevista à publicação científica All About Space, o professor de astrofísica teórica e cosmologia da Universidade de Notre Dame em Indiana nos EUA, Grant Mathews, explica o fenômeno.

Defensor de uma grande conjunção, que teria ocorrido entre Júpiter, Saturno, a Lua e o Sol na constelação de Áries em 17 de abril de 6 a.C., o professor Mathews afirma que o fato de os Magos perderem a estrela de vista, até vê-la pousar no lugar onde o menino Jesus nasceu, deve-se a um movimento retrógrado de Júpiter, que parece mudar de direção no céu noturno conforme a órbita da Terra o ultrapassa.



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