AIDS, quando foi descoberta, os sintomas e tudo sobre a infecção

Quando a AIDS foi descoberta? Quem e como descobriu? Quais os principais sintomas? Respondemos todas essas perguntas para você!

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Atualmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima de 36,7 milhões de pessoas no mundo inteiro são soropositivos. Além disso, a OMS também estima que desde que foi descoberta, cerca de 35 milhões de pessoas morreram pela AIDS.

Mesmo após mais de 35 anos da descoberta da AIDS, a doença ainda gera muito medo e vários preconceitos. Grande parte disso é pelo fato da Doença Sexualmente Transmissíveis (DST), ainda não ter cura.

No inicio, assim que foi descoberta, a doença causou pânico na sociedade em geral. Quem contraia o vírus do HIV, causador da AIDS, já se sentia condenado. Hoje as coisas mudaram, e é possível lidar com o problema e viver bem.

Quem descobriu a AIDS?

Faz 38 anos que os casos de AIDS começaram a aparecer pelo mundo. Inicialmente, os casos começaram a surgir em 1981, mas foi apenas em 1983 que realmente conseguiram isolar o vírus do HIV e conseguir identificar realmente o problema. A questão é que a “descoberta” da AIDS é protagonizada por dois cientistas.

A rivalidade foi entre o cientista Luc Montagnier, do Instituto Pasteur, na França, e o americano Robert Gallo, então ligado ao Instituto Nacional do Câncer dos EUA. Desde 1981 , os dois tentavam descobrir o causador da doença transmitida por sangue ou contato sexual.

O cientista Luc Montagnier, do Instituto Pasteur, na França, isolou pela primeira vez o vírus causador da doença. Em 1984 os EUA afirmou que o seu cientista havia descoberto o causador, por isso, eles haviam feito primeiro. Apesar de se reconhecer que a descoberta foi dos franceses, normalmente, a glória é divida entre os dois cientistas.

Como descobriram?

Os primeiros casos de AIDS apareceram em São Francisco e Nova York, nos EUA. Inicialmente, Gallo suspeitou que um retrovírus fosse o responsável pela infecção. Em Paris no final de 1982 pesquisando retroviroses em culturas de glóbulos brancos por meio de uma técnica desenvolvida anos antes por Gallo, confirmou-se a teoria.

Em 1983, Montagnier cultivou células obtidas por biópsia de um gânglio de um jovem homossexual francês que apresentava ínguas pelo corpo. Poucos meses depois, o cientista recebeu amostras de sangue de outro paciente homossexual portador de um tipo de câncer associado à aids.

O francês conseguiu isolar o retrovírus dos dois pacientes. No microscópio eletrônico, foi possível enxergar o vírus isolado e reconhecer nele particularidades que o diferenciavam dos demais retrovírus conhecidos. Daí nasceu o primeiro artigo sobre o HIV e a AIDS, norteando os estudos até hoje.

Mais isolamentos do vírus foram feitos com rapidez para estudos, uma vez que a doença começou a crescer vertiginosamente.

O que é o HIV e a AIDS

A AIDS (síndrome da imunodeficiência adquirida) é uma doença crônica causada pelo vírus HIV, que danifica o sistema imunológico e interfere na habilidade do organismo lutar contra outras infecções. Não existi cura para a doença, porém,existe retrovirais capazes de aumentar a expectativa de vida dos soropositivos.

Já o HIV é o vírus da imunodeficiência humana, causador da AIDS. O HIV é sexualmente transmissível, mas também pode ser contraída pelo contato com o sangue infectado e também de forma vertical, ou seja, da mulher que transmite para o filho durante a gravidez, parto ou amamentação.

Sintomas

Os primeiros sintomas da AIDS são:

Candidíase oral;

Sensação constante de cansaço;

Aparecimento de gânglios nas axilas, virilhas e pescoço;

Diarreia;

Febre;

Fraqueza orgânica;

Transpirações noturnas;

Perda de peso superior a 10%.

Em casos mais graves, quando a doença já está mais avançada, os sintomas são:

Febre;

Afecções dos gânglios linfáticos;

Faringitedores musculares e nas articulações;

Ínguas e manchas na pele que desaparecem após alguns dias;

Feridas na área da boca, esôfago e órgãos genitais;

Falta de apetite;

Estado de prostração;

Dor de cabeça;

Sensibilidade à luz;

Perda de peso;

Náuseas e vômitos.

E, apesar da informação oficial ser de que a doença não tem cura, a Ciência pode estar se aproximando de um tratamento definitivo e eficaz contra o vírus: HIV pode ter cura e médicos garantem que três pessoas já se curaram



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