Brasileiro com 32 filhos de 11 nacionalidades diferentes planeja novo recorde

Com fama de namorador desde adolescente, o cineasta conta que começou a vida amorosa ainda no seringal, no interior do Acre, quando se apaixonou pela filha do vizinho, a Sirenita.

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Cineasta, engenheiro civil, escritor, empresário, ciclista, aventureiro, pai de 32 filhos de onze nacionalidades diferentes, avô de 12 netos,  dono de duas posições no Guinness Word Records, antigo Guinness Book (livro dos recordes) e mais de meio milhão de quilômetros percorridos de bicicleta em 142 países durante duas voltas ao mundo. Essas são algumas das características do acreano Gilberto Bezerra de Farias, de 61 anos, ou Trottamondos como é popularmente conhecido. Por ter crescido em uma família pequena, o acreano tinha sonho de ter vários filhos e construir uma família grande assim como a da tia.

"Eu tinha inveja da minha tia, irmã da minha mãe, que morava perto da nossa casa no seringal. Ela teve 16 filhos e como minha mãe só teve cinco filhos, dos quais os três primeiros morreram, cresci só com meu irmão. Eu dizia para minha mãe que queria uma mulher que me desse vários filhos, como a tia Tereza. Eu venho de uma família amorosa e aventureira", explica Trotta.

Com fama de namorador desde adolescente, o cineasta conta que começou a vida amorosa ainda no seringal, no interior do Acre, quando se apaixonou pela filha do vizinho, a Sirenita. Sem aprovação do pai da menina, os dois começaram um namoro escondido, mas aos 12 anos sua Sirenita foi acometida de uma doença desconhecida morrendo alguns dias depois. Antes de morrer, a jovem prometeu voltar no corpo de outra mulher para casar e viajar pelo mundo com o amado.



Foi com essa esperança, de encontrar uma mulher que tivesse as mesmas qualidades das mulheres de sua família e da amada Sirenita, que o aventureiro iniciou em 1996 sua primeira volta ao mundo. Enquanto procurava sua amada, Trotta se envolveu com 13 mulheres de várias nacionalidades, teve 32 filhos, até encontrar em 2006 em Rio Branco,  a mulher com as características da Sirenita.

Sobre os filhos, o acreano conta que 15 são brasileiros, sendo oito acreanos e 17 estrangeiros. Ele conta que apenas um dos filho puxou a genética do pai, tendo 10 filhos. As nacionalidades do filhos são as mais diversas: Portugal, França, Dinamarca, Tunísia, Costa Rica, México, Austrália, Paraguai, Estados Unidos, Bélgica e Brasil. De acordo com o cineasta, por causa da distância, ele perdeu o contato com alguns dos filhos.

 "Essas pessoas que conheci nas aventuras eram apenas companheiras. Quando o roteiro das viagens terminava, elas desistiam de continuar viajando. Ficavam pouco tempo comigo, porque eu queria viajar pelo mundo. As minhas viagens eram com o propósito de encontrar minha Sirenita, porque ela prometeu que voltaria. Percorri todos esses países procurando meu amor e vim encontrar no Acre, depois de andar pelos cinco continentes", esclarece.

O encontro com Sirenita aconteceu em 2006, quando fazia a segunda volta ao mundo. Em uma das viagens de volta ao Acre para rever a família, Trotta se reuniu com alguns amigos para conversar e contar das aventuras. Ele relembra que um dos companheiros chegou à reunião com a jovem Dirla Paula, natural de Xapuri, para participar da conversa. Quando colocou os olhos na jovem, de acordo com o aventureiro, soube naquele instante que ela era a reencarnação do amor do seringal que morreu aos 12 anos e prometeu retornar para casar e viajar pelo mundo com ele.

No mesmo ano, os dois pombinhos se casaram e tiveram sua primeira filha. Foi com a família na garupa que o cineasta concluiu sua segunda volta ao mundo e parou de procurar o amor de sua vida. "Procurei nos cinco continentes e vim encontrar aqui no Acre. Quando vi a Dirla pela primeira vez, soube na hora que ela era minha Sirenita que podia parar de procurar a mulher da minha vida. Ela tem todas as qualidades que eu procurava em uma mulher", afirma.

Sobre os outros relacionamentos, Trotta explica que sua mãe nunca aprovou nenhum dos anteriores. Ele conta que toda vez que apresentava uma namorada para a mãe, ela reprovava no mesmo instante, dizendo que a jovem não era para o filho dela. O cineasta relembra que quando apresentou Dirla para a mãe a jovem foi aprovada no mesmo instante.

“Eu tive um monte de mulheres, de outros países e cidades, mas quando ia apresentar para minha mãe ela sempre reprovava. Ela dizia que não servia para mim, que não era mulher para mim. Ela estava chegando de viagem e eu fui apresentar minha Sirenita, ela gostou de primeira vista. Casamos em comunhão universal de bens”, lembra.

O casal tem três filhas, já viajaram por diversos países do mundo. Neste ano, o cineasta iniciou sua terceira volta ao mundo, mas dessa vez com outro objetivo. Ele saiu do Acre dia 4 deste mês para percorrer toda América Latina e chegar até os Estados Unidos, onde pretende comprar um carro para levar a esposa e as duas filhas para conhecer o mundo e concluir em 2023 sua terceira volta ao mundo.

"Essa aventura é diferente, porque eu gostaria que elas e as crianças fossem comigo pedalando como antes, só que temos uma bebê pequena. É uma viagem praticamente de negócio, porque aqui não vendo bem meus filmes, então, pretendo divulgar meu trabalho em outros países. Quero comprar um bom carro para viajar com minha família por lugares que eu já viajei", diz.

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