Cientistas acham múmia de monge dentro de estátua de mil anos

Revelação bizarra foi feita após tomografia computadorizada.

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Um consórcio internacional de cientistas resolveu estudar algo que era vagamente conhecido desde os anos 90: a presença de uma múmia dentro de uma estátua budista de mais de mil anos exposta em um museu holandês. O que eles encontraram foi assustador.

Para descobrir o que tinha dentro dessa estranha estátua sem sombra de dúvidas, eles utilizaram tomografia computadorizada  e  colocaram a estátua dentro da máquina de exames, com isso, eles acharam o corpo perfeitamente conservado de um monte budista.

Segundo as descobertas, a auto-mumificação não era algo tão incomum para monges. Mas um corpo ser conservado dentro de uma estátua é algo sem precedentes. Segundo o paleontólogo alemão Wilfrid Rosendahl, esse "é o único exemplo encontrado no mundo", disse ele em entrevista ao jornal Telegraph. Ele afirma que possivelmente a estátua ficou exposta em um mosteiro do Tibet no século 10 antes de ser colocada em uma estátua.

Segundo os dados levantados da pesquisa, o monge tinha entre 30 e 50 anos. A estátua e o esqueleto foram estudados em um laboratório da Holanda, por um grupo de cientistas da Alemanha, Itália e Holanda. Usando um endoscópio os cientistas coletaram partes internas da estátua.

E através do aparelho descobriram que os órgãos internos da múmia haviam sido removidos e substituídos por maços de papel. Os papeis continham caracteres chineses não decifrados.

A descoberta com a tomografia foi feita em 2015, cerca de quatro décadas após a estátua ser comprada por um colecionador holandês. Na época, ele não fazia ideia do que a "obra de arte" guardava dentro de si.

Auto-mumificação

Mumificar a si próprio era um processo comum entre os monges Sokushinbutsu, do Japão. A prática durava quase 10 anos (3 mil dias) para ser completada. Durante os primeiros 1000 dias, eles bebiam muito menos água e comiam sementes, além de fazer exercícios

Após perderem bastante gorda e líquido, eles passavam a comer apenas raízes, laxantes e toxinas para se livrarem de bactérias e fungos. A terceira parte consistia em esperar a morte, fechados em uma pequena com apenas um tubo para respirar e um sino para avisar que estava vivo.

Quando ele morresse, de fome, o caixão era vedado por mais mil dias para depois ser aberto. Se o corpo estivesse conservado, o monge seria considerado "um buda vivo".  As histórias contam que apenas 24 dos Sokushinbutsu conseguiram permanecer intactos e hoje são exibidos. Em 1800, a prática foi proibida pelo governo japonês.



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