Na epidemiologia, prevalência é a medida da quantidade de indivíduos que contraem uma doença em determinado período de tempo. É um indicador complementar à incidência, que mede a quantidade de novos casos em um período de tempo. Os dois indicadores não necessariamente se acompanham: existem doenças de alta prevalência e baixa incidência (doenças crônicas como a diabetes, que afetam poucas pessoas, mas por muito tempo) e de alta incidência e baixa prevalência (o resfriado comum).
Doenças comuns, com tratamentos conhecidos, podem apresentar altas taxas de incidência e prevalência. Isso acontece principalmente em locais e comunidades pobres, onde as condições de saneamento e o acesso à saúde são precários. São doenças como a hanseníase, causada por uma bactéria que causa lesões na pele e nos nervos. Ou as geo-helmintíases – os parasitas intestinais. Ambas têm cura, mas ainda afetam populações carentes.
Desde sua criação em 2003, a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde tem buscado combater as doenças transmissíveis com potencial epidêmico – que apresentam alta incidência e alta prevalência em determinadas regiões. Selecionamos 5 doenças de alta prevalência no Brasil, mas que pouca gente conhece: