Conheça 8 maldições em sets de filmes de terror na vida real

Hollywood é mais perigoso do que parece. Confira na matéria!

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A Marca dos 3

O mundo do terror entrou na onda de criar “universos cinematográficos” com as franquias Invocação do Mal e Annabelle. Esses filmes são interligados no tempo e no espaço – e também compartilham de histórias bem esquisitas entre si.

Invocação do Mal (2013), o primeiro deles, foi também o mais assombrado. Baseado nas anotações do casal de demonólogos da vida real Ed e Lorraine Warren, o filme trata de uma família que começa, de repente, a ser perseguida por uma força sobrenatural na própria casa. Os membros da família Perron real chegaram a visitar o set – com exceção da matriarca, Carolyn, que não gostou do roteiro e não quis se meter com essas coisas.Reza a lenda que ao irem até a filmagem, um vento surgiu do nada sobre a família. Carolyn, em casa, teve um mal súbito, caiu e foi parar no hospital.

O hotel em que parte da equipe estava hospedada sofreu um pequeno incêndio. E, para completar, Vera Farmiga, que interpreta Lorraine no filme, clama que viu 3 marcas de arranhão surgirem na tela do seu laptop enquanto lia o script. Ela ainda diz que, quando a filmagem terminou, ela encontrou uma marca similar na própria coxa.

No ano seguinte, Annabelle começou a ser filmado. O diretor do longa diz que encontrou a marca de Vera em uma janela da casa onde rolou a filmagem. Segundo o produtor Peter Safran, um pedaço de uma luminária caiu, machucando a cabeça de um zelador em uma das salas do set. Acidentes acontecem, certo? Só que, no roteiro, um zelador era morto pelo demônio naquele mesmo cômodo.

A equipe ficou esperta e, para a continuação de Invocação do Mal (2016), trouxe um padre para benzer o set. Em Annabelle 2, (2017) a mesma ideia veio, curiosamente, da atriz que interpreta uma freira na história. Stephanie Sigman não é católica. Mas contou para a SUPER que a sua avó, mexicana e muito religiosa, disse para ela não aceitar o papel, porque seria “um trabalho do diablo “. Para tranquilizar a senhorinha, o set foi benzido. Mas um membro da equipe diz que acordou de madrugada com uma peça de cristal quebrada na sua cabeceira. Ela não caiu no chão: quebrou no lugar onde estava, com apenas uma estranha marca que lembrava 3 arranhões…

A morte ronda o set

Os três filmes produzidos pela franquia Poltergeist, nos anos 1980, teriam sido amaldiçoados por usar esqueletos reais durante a filmagem.  A primeira tragédia foi a morte de Dominique Dunne, atriz que interpretava a irmã mais velha da personagem principal Carol no primeiro filme (1982). Ela foi assassinada meses depois da estreia por um namorado abusivo – Poltergeist foi o único filme que ela fez.

Na sequência (1986), o ator Julian Beck morreu de câncer de intestino (que, sejamos honestos, foi diagnosticado antes dele aceitar o papel de Reverendo Henry Cane), poucos meses antes da estreia do filme.

Para tentar se livrar da chamada “Maldição do Poltergeist”, o ator Will Sampson fez uma cerimônia de limpeza. Acredite se quiser, ele interpretava um xamã em Poltergeist 2, e também era um na vida real. Infelizmente, não deu muito certo: ele morreu de complicações cirúrgicas no ano seguinte.

A pior das mortes veio poucos meses antes de Poltergeist III, que já estava em pós-produção em 1987. Heather O’Rourke, a pequena protagonista, teve uma infecção generalizada graças a uma grave obstrução intestinal. Ela faleceu com apenas 12 anos. Trailers e materiais de divulgação com o seu rosto foram cancelados para não explorar a morte da criança.

Depois de tanta coisa grave, é difícil ligar para pequenas “manifestações” sobrenaturais, mas JoBeth Williams, cuja personagem era a mãe das duas meninas que faleceram na vida real, garante que toda a vez que chegava ao seu quarto alugado depois das filmagens, todos os quadros na parede estavam tortos, por mais que ela os ajeitasse antes de sair.

Horror de verdade em Amityville

O remake de filme de 1979, lançado 2005, é mais um longa baseado nas investigações de casas mal assombradas do casal Warren.  Segundo a atriz Melissa George, a polícia foi ao set de Horror em Amityville bem no início das filmagens – porque eles encontraram um corpo submerso nas proximidades do set.

Ryan Reynolds, o protagonista, afirma que acordava toda madrugada perto das 3h15 – mesmo horário em que as “forças sobrenaturais” acordam seu personagem, George Lutz, no filme. 

Para completar, Kathy Lutz, a mulher que inspirou a personagem de Melissa, morreu na primeira semana de filmagem, por um problema respiratório, com 58 anos. Seu ex-marido, o George Lutz real, morreu com 59 anos, subitamente,  no ano seguinte.

Cenas proféticas

Em A Profecia, de 1976, um casal descobre que adotou o anticristo. Quando o bebê cresce, as pessoas ao seu redor começam a sofrer mortes estranhas.

Antes mesmo de entrar no set, o ator Gregory Peck, que interpreta o pai, perdeu o filho de verdade, que cometeu suicídio. Depois, quando o americano enlutado foi até Londres para começar as filmagens, seu avião foi atingido por um raio. Em uma viagem diferente, a mesma coisa aconteceu com a aeronave de um dos produtores. Mas ninguém morreu.

Outros incidentes durante a filmagem incluem cães usados no filme que ficaram descontrolados e atacaram os treinadores, o hotel do produtor (o mesmo do avião) ser bombardeado pelo grupo terrorista IRA e um vôo (de novo!) que deveria levar gente da equipe cair, matando todos os passageiros – mas só depois que os envolvidos em A Profecia cancelaram as passagens, de última hora.

O mais bizarro, porém, foi o acidente de carro do coordenador de efeitos especiais do filme. John Richardson foi responsável por criar uma cena  em que um fotógrafo morre decapitado em um carro. A filmagem acabou e ele e sua assistente já estavam trabalhando em outro filme, quando bateram o carro em que viajavam juntos.

Richardson sobreviveu. A assistente, Liz Moore, foi atingida pela roda dianteira, que se desprendeu… E cortou seu corpo no meio, em uma cena bem parecida com a do fotógrafo. Coincidência? Por via das dúvidas, outro produtor, Harvey Bernand, começou a usar um crucifixo em todos os sets de filmagem em que ele apareceu.

O triste fim de Rosemary

Essa história é menos assustadora do que triste. Em Bebê de Rosemary, de Roman Polanski, uma mulher grávida descobre que seu marido fez um pacto com um grupo de satanistas, em que o “preço” era o bebê que ela carregava, que seria filho do próprio Satã.

Um ano depois do lançamento do filme, em 1969, a esposa de Polanski, Sharon Tate, foi assassinada. O crime foi responsabilidade da Família Manson, uma seita apocalítica liderada por Charles Mason. Quando morreu, Shanon estava grávida.

A grande maldição do cinema

Se você clicou neste texto, estava esperando por isso: vamos falar do Exorcista. Conhecido como filme “mais amaldiçoado da história”, um total de nove mortes foram associadas à produção.

O primeiro acidente a ficar famoso foi um incêndio que tomou conta do set e atrasou a produção por 6 semanas. A equipe relatou que apenas o quarto de Regan, a criança possuída, ficou intocado pelas chamas. Um pastor foi exorcizar a casa quando ela terminou de ser reformada.

O filme só foi lançado em dezembro de 1973. Em janeiro, depois gravar todas as suas cenas (que terminavam com a morte assombrosa de seu personagem, caindo de uma escadaria), o ator Jack MacGowran morreu em uma epidemia de gripe. No filme, ele também é o primeiro personagem a ser morto pelo demônio. Em fevereiro, a senhorinha que interpretava a mãe do personagem Padre Karras também faleceu.

Mortes de parentes também rondaram o elenco durante as filmagens: o irmão do ator que interpreta o Padre Merrin e o avô da protagonista, Linda Blair. O filho de um membro da equipe foi atropelado por uma motocicleta.

A atriz Ellen Burstyn, que interpreta a mãe de Regan, teve uma lesão permanente no cóccix ao ser jogada “pelo demônio” em uma parede. Mas nessa parte, dá para dar um belo desconto para o sobrenatural. A atriz era puxada para trás por um fio durante a cena. Ela avisou o diretor que o efeito estava machucando e ele preferiu manter a intensidade do puxão para dar “veracidade à cena”. Às vezes, a ruindade é de gente, mesmo.



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