Entenda como se formam as cicatrizes de estrias que surgem na pele

Dermatologista Dra. Kédima Nassif explica como ocorre a formação destas temidas alterações na pele e aponta as melhores formas de preveni-las e tratá-las

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Embora comuns em grande parte das pessoas, e não só em mulheres, as estrias são causa de grande desconforto estético para muitos. Mas, afinal, como estes riscos brancos que surgem na pele se formam? Segundo a dermatologista e tricologista Dra. Kédima Nassif, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, as estrias acontecem quando há o rompimento das fibras de colágeno e elastina, responsáveis pela sustentação da pele, devido ao estiramento da região. “Após o rompimento destas fibras ocorre um sangramento e assim aparecem as estrias rubras, que, após a cicatrização do local, adquirem a coloração branca. Ou seja, as estrias não são nada mais que cicatrizes na pele”, explica a especialista. As informações são do Notícias ao Minuto.

Acometendo principalmente adolescentes e mulheres grávidas, sendo que, de acordo com estudo publicado no Journal Of The European Academy od Dermatology and Venereology, quanto mais nova a mulher engravida maior a chance de ela desenvolver estrias, as alterações surgem geralmente abaixo das mamas, na região dos glúteos e nas pernas. Mas para aqueles que se desesperam só com a ideia do surgimento destas cicatrizes, a boa notícia é que elas podem sim ser evitadas. “Em geral, o melhor cuidado para prevenir o aparecimento das estrias é evitar a variação de peso, já que engordar e emagrecer repetidas vezes favorece o estiramento da pele”, destaca a médica. “Além disso, é importante o uso de cosméticos hidratantes que devem conter substâncias como os derivados de retinóides.”

Porém, para aqueles que já sofrem com as temidas marcas na pele, é possível tratá-las através de procedimentos como a radiofrequência microagulhada, que recuperam completamente a região afetada. “A tecnologia funciona por meio de microagulhas de ouro que penetram profundamente na pele, promovendo coagulação, aquecimento e reorganização das fibras de colágeno. Estas agulhas ultrapassam a epiderme, emitindo ondas eletromagnéticas apenas nas camadas mais profundas da pele e assim preservando a superfície. Isso faz com que o aquecimento chegue até a 70ºC, o que estimula a produção de colágeno e reconstrói as fibras rompidas”, completa a Dra. Kédima.

De acordo com a dermatologista, o procedimento dura cerca de 40 minutos, durante os quais o paciente pode sentir leve aquecimento local, e o ideal é que sejam feitas em média, três sessões com intervalos mensais para que os resultados sejam satisfatórios, sendo que a primeira deve ser realizada logo quando as estrias surgirem, visto que, quanto mais cedo o tratamento for iniciado, melhor o resultado final.

“No pós-procedimento a recomendação é a hidratação diária do local tratado e o retorno dos pacientes às atividades regulares é rápido, já que o tratamento exige pouco tempo de recuperação”, afirma. Após quinze dias já é possível visualizar melhora nas alterações e os resultados definitivos surgem depois de quatro meses. “Porém, o procedimento é contraindicado para gestantes e pacientes com tendência à formação de queloide, e não deve ser feito em áreas do corpo com infecções. O melhor então é que você consulte um dermatologista antes de optar pelo tratamento. Apenas ele poderá realizar uma avaliação de sua pele e recomendar a melhor forma de resolver o problema.”



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