Esôfago de corredor se rasga, após ele vomitar demais

Um homem de 37 anos de idade estava disputando sua primeira ultramaratona

corredor | Pixabay
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Participar de uma maratona não é nada fácil e correr uma ultramaratona é mais complicado ainda. Que o diga um corredor ultramaratonista que passou mal e vomitou tanto que acabou rasgando o próprio esôfago. A notícia está no site Mega Curioso.

Um homem de 37 anos de idade estava disputando sua primeira ultramaratona. Apenas para esclarecimento, vale a pena informar que, diferentemente de uma maratona comum, cuja distância a ser percorrida é de pouco mais de 42 km, na ultramaratona deve-se transpor 160 km. No caso em questão, a tal ultramaratona acontecia na Califórnia, nos Estados Unidos.

O pesadelo do ultramaratonista que rasgou o esôfago

Estava tudo indo aparentemente bem até o corredor chegar aos 150 km do percurso. Ele e um colega de disputa resolveram fazer uma parada em uma estação de ajuda. Mas, passado algum tempo, o tal concorrente voltou para a estação pedir ajuda.

Faltando algumas centenas de metros para chegar a estação de ajuda, ele tentou tomar um comprimido anti-inflamatório, porém, pouco tempo depois de engolir o remédio, o corredor acabou vomitando, tanto que botou o comprimido para fora. Após vomitar, ela sentiu uma fortíssima dor no peito, tão intensa que achou que tivesse quebrado uma costela.

Ao chegar na sala de emergência, acharam que ele pudesse estar tendo um infarto. Doze horas depois, após a realização de uma tomografia computadorizada, descobriu-se que o esôfago do homem tinha se rasgado espontaneamente devido a uma condição rara chamada síndrome de Boerhaave.

A síndrome de Boerhaave

A síndrome de Boerhaave foi descrita a primeira vez em 1724 por um homem chamado Hermann Boerhaave. É uma doença gravíssima, dotada de altos índices de mortalidade. Além de ser muito rara, é frequentemente confundida com outros quadros também sérios, como infarto agudo do miocárdio, úlcera péptica perfurada e pancreatite aguda.

Essa ruptura no esôfago pode ser fatal. Ela permite que o ar, alimentos ou o ácido gástrico saiam do esôfago, provocando uma inflamação gravíssima no tórax. Pode ocasionar até o acúmulo de líquido nos pulmões.

O corredor precisou passar por uma cirurgia e ficou internado por mais de um mês, mas se recuperou.



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