Ex-carcereiros são acusados de usar 'Baby Shark' para torturar presos

Eles forçaram presos a ficarem algemados ouvindo a música infantil “Baby Shark” repetidas vezes, durante horas seguidas

Baby Shark | Reprodução
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Dois ex-carcereiros de uma prisão em Oklahoma, nos Estados Unidos, e o supervisor deles foram acusados na segunda-feira (5) de contravenção e crueldade por forçarem presos a ficarem algemados ouvindo a música infantil "Baby Shark" repetidas vezes, durante horas seguidas.

Baby Shark

Segundo o jornal "The Oklahoman", investigadores revelaram que entre novembro e dezembro de 2019 pelo menos quatro detentos foram vítimas da prática abusiva. Eles ficavam presos a parede de uma sala na unidade prisional enquanto a música tocava num volume alto por horas.

Os acusados são Gregory Cornell Butler Jr. e Christian Charles Miles, ambos de 21 anos, e o supervisor Christopher Raymond Hendershott, de 50. Butler e Miles são acusados de impor a medida controversa de disciplina e Hendershott é acusado de ter conhecimento da prática e não impedi-la. Butler e Miles deixaram os cargos durante uma investigação interna na unidade e Hendershott se aposentou.

Gravações de câmeras de segurança ajudaram a identificar os envolvidos. Alguns presos ficaram por até duas horas na sala separada ouvindo a música. Segundo a denúncia, a prática impôs um "estresse emocional indevido aos presos".

A canção “Baby Shark” ganhou enorme popularidade há alguns anos. O primeiro vídeo com a canção foi publicado pela empresa Pinkfong no Youtube em 2016 e já foi visto mais de 6,5 bilhões de vezes.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES