Filme relata drama de família lobo: 'deveríamos viver na floresta'

Eva Aridjis fez o documentário Chuy, o homem lobo.

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O preconceito é, sem dúvidas, um problema que precisa ser superado. Uma família, que sofre de hipertricose lanuginosa congênita, condição mais conhecida como "síndrome do homem lobo", tem a difícil missão de conviver, todos os dias, com o preconceito e a não ceitação. Karla Aceves, membro da família que mora em cidade de Loreto, em Zacatecas (México), relata o sofriemnto vivivdo por eles.

"Dizem que deveríamos viver na floresta, como o que somos: animais", diz ela se referindo aos comentários de uma vizinha. "É uma pressão constante", explica Karla à BBC. "As crianças mal podem sair na rua", acrescenta.

Eva Aridjis, que fez o documentário  Chuy, o homem lobo, sobre o drama enfrentado pela família, conta que trata-se de uma condição muito rara. "É uma condição genética extremamente rara, que produz um excesso de pelos no rosto e no corpo das pessoas", disse. Jesús "Chuy" Aceves é o principal personagem do documentário.

A cineasta pretende fazer um filme e contrar o sofriemnto vivido pela família. "Como o documentário, espero ajudar as pessoas a terem consciência desse problema. E também espero que ajude a trazer mais oportunidades para elas. Que consigam trabalho, que as crianças consigam bolsas de estudo", diz.

"Só existem 50 casos documentados de pessoas com essas condições e 30 deles estão nessa família mexicana. Então eles são a família com mais pelos no mundo todo". 



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