Garoto encontra fóssil importante para a história da humanidade

Matthew Berger, que mora na África do Sul, estava brincando com o cão quando encontrou o fóssil.

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Talvez você não saiba, mas na linha de evolução humana, estava faltando um pedaço. Havia um elo perdido que ligava os primeiros humanos a seus antecessores. Os fósseis desse humanoide foram descobertos já há alguns anos, mas só agora os cientistas conseguiram confirmar que de fato os fósseis eram do Australopithecus sediba.

Essa é uma das descobertas mais significativas dos últimos tempos, em relação à evolução humana. O mais engraçado foi como essa descoberta tão grande e relevante aconteceu, de forma completamente despretensiosa. Matthew Berger, que mora na África do Sul, estava brincando com o cão quando encontrou o fóssil.

Um estágio desconhecido da humanidade

O Australopithecus sediba preencheu a lacuna que havia entre o esqueleto de Lucy, que tem 3 milhões de anos, e o do Homo habilis, de cerca de 1,5 milhões de anos. Além disso, é também importante, já que esteve presente em um período da transição na evolução dos hominídeos.

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Os dois fósseis são de uma fêmea adulta e um macho jovem, que viveram há cerca de 2 milhões de anos atrás. Não estranhem o uso de "fêmea e macho" nesse caso, já que o próprio nome Australopithecus significa "macaco do sul". Sim, eles eram uma espécie de primata e estavam presentes nesse período de evolução onde surgiram os primeiros humanos.

Debates na comunidade científica

A descoberta dos fósseis ocorreu há 10 anos, em 2009. Só agora é que os pesquisadores confirmaram a veracidade dos fósseis como sendo o elo perdido. Acontece que, após a descoberta, houve um forte debate na comunidade científica. Alguns estudiosos acreditavam que eles não pertenciam a uma espécie desconhecida. Outros acreditavam que cada um deles pertencia a espécies distintas.

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No entanto, a pesquisa divulgada, e que confirma o elo perdido, mostra que há várias características que os ligam ao gênero homo. As mãos e os pés sugerem que eles passavam boa parte do tempo subindo em árvores. No entanto, suas habilidades eram mais avançadas até que as do Homo habilis, o que sugere que eles já tinham algum contato com ferramentas. Ou seja, apesar das características primatas, eles já tinham algum domínio das ferramentas, o que é um grande marco na evolução humana.

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