Jorge Paulo Lemann perde o posto de homem mais rico do Brasil

Empresário, que ocupava há 6 anos o posto, perdeu mais de US$ 4 bilhões desde março do ano passado

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O empresário Jorge Paulo Lemann perdeu o posto de homem mais rico do Brasil. Segundo a revista "Forbes", o bilionário acumula no momento fortuna de US$ 23 bilhões e foi ultrapassado pelo dono do Banco Safra, Joseph Safra, considerado o banqueiro mais rico do mundo pelo levantamento, com uma fortuna avaliada em US$ 25,2 bilhões.

Lemann ocupava há 6 anos a liderança do ranking da Forbes, que monitora diariamente a evolução das maiores fortunas do mundo.

O patrimônio de Lemann diminuiu mais de US$ 4 bilhões desde março de 2018, quando foi publicada a lista anual dos maiores bilionários do mundo. No ano passado, o empresário e economista detinha US$ 27,4 bilhões.

Já Safra viu seu patrimônio crescer mais de US$ 1,6 bilhão no período. Segundo a Forbes, desde 2016 até a data de hoje, a fortuna do banqueiro aumentou US$ 8 bilhões.

Pelo ranking do dia, Safra é atualmente o 31º homem mais rico do mundo, e Lemann, o 37º. A liderança segue com o fundador da Amazon, Jeff Bezos, que detém uma fortuna estimada em US$ 135,5 bilhões.

Além de Lemann, os outros dois sócios da 3G Capital (fundo por trás de empresas como Inbev, Burger King e Kraft Heinz) também caíram no ranking. Em 2018, Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira acumulavam aproximadamente US$ 14 bilhões e US$ 12 bilhões, respectivamente. Agora, a fortuna de ambos caiu para US$ 9,9 bilhões e US$ 8,7 bilhões, respectivamente.

A redução da fortuna de Lemann ocorre em meio à queda das ações dos negócios da #g Capital.

A Kraft Heinz despencou quase 30% na segunda-feira após o megainvestidor Warren Buffett afirmar que sua companhia, Berkshire Hathaway, pagou um preço excessivo na fusão que criou a gigante de bens de consumo e depois da empresa anunciar uma baixa contábil de US$ 15,4 bilhões, com a desvalorização das marcas Kraft e Oscar Mayer.

A cervejaria belgo-brasileira AB InBev, líder mundial do setor, anunciou nesta quinta-feira uma queda de 14,7% em seu lucro líquido em 2018. No Brasil, as ações da Ambev, que é controlada pela Inbev) caíram 6,15% na véspera, após a empresa divulgar lucro líquido de R$ 3,46 bilhões no quarto trimestre, mas sinalizar crescimento de custos em 2019.

Segundo reportagem do "Valor Econômico", os três grandes negócios da 3G Capital (Kraft Heinz, Burger King e AB Inbev) perderam 30% de valor de mercado em 1 ano.



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