Maus tratos: jacaré perde a cauda e ganha uma nova 3D de pesquisadores

O animal recebeu uma inovação tecnológica em forma de cauda e graças a isso, vai poder levar o restante de sua vida de forma quase natural.

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No mundo animal, quando acontece o incidente de um jacaré perder a cauda, seu destino é quase sempre a morte. O animal perde mobilidade, força e defesa. Mas com este jacaré, conhecido como Stubbs, as coisas aconteceram de forma diferente. O animal recebeu uma inovação tecnológica em forma de cauda e graças a isso, vai poder levar o restante de sua vida de forma quase natural. As informações são do Fatos Desconhecidos. 

Stubbs perdeu a cauda por maus-tratos quando pertencia a uma instalação ilegal de crocodilos. É o que contou Marchand, curador executivo da organização sem fins lucrativos Phoenix Herpetological Society.

"O dono dessa instalação ilegal havia comprado Stubbs. E sem se preocupar com o tamanho inferior do animal, em relação aos outros da mesma espécie, colocou-o em um recinto com jacarés maiores. O resultado disso foi que os animais maiores comeram a cauda do Stubbs, achando que se tratava do alimento que o homem lhes dava diariamente", explicou Marchand.

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Foi então que o animal foi resgatado. E com a parceria da equipe de pesquisadores do Instituto CORE em Phoenix e da Universidade do Meio-Oeste, foi possível projetar um tipo de cauda de substituição para Stubbs.

Os pesquisadores usaram tecnologia de impressão 3D e, através de cálculos comparativos de peso e tamanho, projetaram o que seria a cauda do animal. Assim, junto com a tecnologia, deram qualidade de vida ao animal.

O grupo de pesquisadores conta que, a princípio, foram feitas três versões diferentes da cauda. O que deu a eles a possibilidade de experimentar as caudas no Stubbs, observando também as reações e como ele responderia a cada uma e às variações de tamanho, peso e dimensão.

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Os pesquisadores contam que estavam preocupados sobre como seria a reação do jacaré, já que ele havia se adaptado ao próprio corpo e peso sem cauda. "Ficamos preocupados com a reação dele ao receber a cauda, com a possibilidade de que ele pudesse estranhá-la e mordê-la", explica um dos envolvidos.

Diante disso, o grupo levou o jacaré já com a cauda até a piscina e aos poucos, foram movimentando-o. Como se ensinassem a Stubbs seus movimentos com sua nova cauda. "Basicamente, nós demos aulas de natação a ele".

"Salvamos animais todos os dias. Isso é muito especial para nós. Fomos capazes de fazer algo que ninguém mais fez". É a fala que mais teve atenção entre os pesquisadores.

O grupo de pesquisadores afirma que eles já tiveram oportunidades de ajudar outros animais em situações diversas. E que sempre aproveitavam as oportunidades para aprender mais sobre eles e agregar conhecimentos.

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