Metade dos municípios do país tem casos da Covid-19

Ministério da Saúde apresentou, nesta quinta-feira (14), o novo Boletim Epidemiológico a respeito do coronavírus.

Tratamento | Tedward Quinn / Unsplash
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O Ministério da Saúde apresentou, nesta quinta-feira (14), o novo Boletim Epidemiológico a respeito do coronavírus. Segundo os dados, na distribuição de casos de pessoas doentes e mortes, o país possui mais da metade das cidades com casos confirmados e quase 20% dos municípios tem mortes por causa da doença.

É isso o que explica o secretário substituto de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Eduardo Macário. “Estamos em uma vertical, em uma ascendência no número de óbitos confirmados, mostrando que a situação epidemiológica é de alerta em todo o Brasil. Além disso, na distribuição de casos e óbitos da Covid-19, por município de residência, nós já temos 2.998 municípios com casos confirmados no Brasil. Esse percentual é de 53,8%. E 1.087 municípios com óbitos confirmados pela Covid-19, o que dá 19,5% dos municípios brasileiros com mortes”, afirmou. 

Desde que a pandemia de coronavírus começou a acontecer no Brasil, o Ministério da Saúde passou a usar um sistema de informações sobre síndrome gripal por todo o país, chamado eSus Notifica. Com base nos dados coletados, foi possível avaliar a quantidade de profissionais da saúde que tiveram sintomas da doença e precisaram ser afastados das funções para investigação. 

“Em relação aos profissionais da saúde, que são uma grande demanda e sobre o qual muitas dúvidas surgem, esse sistema conseguiu captar até o momento 199.768 profissionais da saúde com suspeita de Covid-19, com quadro de síndrome gripal, sendo a maioria desses sintomas leves mas que foram notificados por esse sistema”, explicou Eduardo Macário. 

Destes casos suspeitos, o Ministério da Saúde confirmou 31.790, o que significa 15% dos profissionais da saúde doentes por coronavírus no Brasil. O maior número de casos está entre os técnicos ou auxiliares de enfermagem, que somam 68.250 destes registros suspeitos. Os profissionais de enfermagem seguem a lista com mais de 33 mil e depois vem os médicos, com mais de 26 mil casos em investigação.  (Janary Bastos Damacena/Do RadioMais)



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