Monge mumificado é encontrado depois de 200 anos de hibernação

A múmia do monge mongol estava sentada em posição de lótus

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Um monge mumificado teria sido, supostamente, encontrado ainda vivo, depois de 200 anos de hibernação e profundo estado de meditação espiritual. A múmia do monge mongol estava sentada em posição de lótus, na província de Songinokhairkhan, na Mongólia.

Segundo os praticantes de meditação, a múmia estaria meditando em uma condição conhecida como "tukdam". O monge de 200 anos chamou a atenção do mundo por causa da suposição de que poderia estar vivo, mesmo mumificado.

De acordo com o Dr. Barry Kerzin, um budista bem conhecido e médico do Dalai Lama, durante anos, vários outros meditadores mumificados foram encontrados na China e na Índia. Os monges budistas meditavam durante longos períodos. Essa meditação prolongada tinha o objetivo de transformá-los em budas.

Vale lembrar que Buda era um sábio que fundou o budismo com seus ensinamentos. Acredita-se que ele tenha vivido na parte oriental da antiga Índia em algum momento entre o sexto e o quarto séculos antes de Cristo.

Estátuas de Buda

As estátuas de Buda na posição de lótus são uma parte central da religião budista. Essa é uma posição simbólica para quem segue a religião. Por isso, somente na Índia, nos últimos 50 anos, cerca de 40 monges foram encontrados mumificados e meditando.

Dr. Barry Kerzin

O Dr. Barry Kerzin é um famoso monge budista e médico de diversos meditadores que passaram por um estado de tukdam. Ele disse que se uma pessoa for capaz de permanecer neste estado de profunda meditação por mais de três semanas - o que raramente acontece – a atividade de seu corpo diminui gradualmente e, no final, tudo o que resta dessa pessoa é o seu cabelo, as unhas e as roupas.

Quando um meditador alcança esta profundidade de meditação, ele fica no nível mais alto perto do estado de Buda. Se o meditador permanece neste estado meditativo, ele pode se tornar um verdadeiro Buda, alcançando um nível espiritual tão elevado que todas as pessoas ao seu redor sentirão um profundo sentimento de alegria.

Exames realizados na múmia do monge mongol

Os exames forenses foram realizados e concluídos na múmia do monge mongol que foi encontrado meditando. Os testes aconteceram no Centro Nacional de Perícia Forense em Ulaanbaatar, capital da Mongólia. Os pesquisadores descobriram que o monge mumificado estava verdadeiramente morto.

O monge poderia ser Tsorzh Sanzhzhav, que morreu com 70 anos, por conta da velhice, e ficou mumificado por 130 anos. Ele teria sido um discípulo de Ovgon Geser Lama, professor budista altamente reverenciado.



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