Motorista de app come lanche gourmet e entrega “podrão” para cliente

Uma das donas do estabelecimento relatou o caso, em detalhes, em uma série de publicações que viralizaram no Twitter

Hot Dog | Divulgação
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Um motorista de aplicativo comeu o lanche que iria entregar para a cliente de uma lanchonete em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. Uma das donas do estabelecimento relatou o caso, em detalhes, em uma série de publicações que viralizaram no Twitter. 

Em vez de receber em casa um cachorro-quente gourmet — feito de pão artesanal preto com gergelim, de 17 centímetros, recheado com linguiça, cebola caramelizada, maionese de bacon, parmesão fresco ralado, cheddar e calabresa —, a consumidora se viu diante de um cachorro-quente com pão de leite com milho, como os que são vendidos pelas ruas da cidade e popularmente conhecidos como "podrões".

"Era um cachorro quente desses de rua, que você come depois da balada às 6am, que eu amo, mas não foi o que a cliente pediu", afirmou uma das donas do Tate's Artesanal. "Como um lanche saiu da minha casa e magicamente se transformou num podrão do Ailton? (Galera da PS tá ligada) Sendo que eu nem tenho esses ingredientes na minha casa. Então eu disse 'Renata, o motorista deve ter comido! Não tem outra explicação. Não tem como!'".

Identificada no Twitter como Bruna Tate, ela ressaltou que a autora do pedido é freguesa da casa, já acostumada, portanto, ao menu oferecido e tem até uma opção favorita, que foi a solicitada neste caso. Ao abrir a sacola e verificar que o conteúdo era outro, ela entrou em contato, conforme Bruna contou, para avisar do engano.

Motorista de aplicativo entregou 'podrão' para cliente 

"Eu tomei um susto, porque junto com o dela eu só fiz mais um pedido, que era um parmesão de salsicha", disse a dona da loja. "Antes que eu pudesse falar qualquer coisa ela continuou: 'Veio com milho, queijo ralado e nenhum molho'. Nessa hora eu me assustei mais ainda porque nós só temos um lanche com milho e nesse dia eu NÃO TINHA VENDIDO NENHUUUUM COM MILHO !!!!!! Na mesma hora eu disse 'Renata, tira uma foto e me manda por favor'. Assim ela o fez".

A empresária explicou que a cliente mora numa região que não seria alcançada pelo sistema de entregas utilizado pela lanchonete e, por isso, ela pediu um carro de aplicativo. Ao confirmar, porém, a cliente não lembrou de selecionar a opção "entrega" e a plataforma classificou como uma corrida de passageiro.

"Até aí tudo bem, caso o motorista se negasse a realizar a entrega ela pediria outro carro", afirmou, acrescentando que o rapaz aceitou fazer o favor de levar o pacote até o endereço cadastrado. "Chegando no destino ela já estava esperando por ele, que chegou tomando um refrigerate e pediu desculpa pela demora pois havia parado num posto de gasolina. Ela pegou o saco que estava grampeado, pagou pela viagem e subiu".

Assustada com o alerta de que havia ocorrido um equívoco, Bruna enviou o cachorro quente correto para a moça e logo começou a pesquisar na internet informações sobre o motorista que fez a entrega errônea. Mais uma vez, se surpreendeu. 

"Bom, como eu sou um pessoa movida a força do ódio eu comecei minha pesquisa. Facebook, Instagram, Google, Twitter e nada. Tentei através de todas as combinações de nome e sobrenome possíveis e abreviações inimagináveis. A única pista foi o nome em um processo antigo, mas zero info", contou.

Cachorro-quente gourmet pedido pela cliente Foto: Divulgação / Tate's Artesanal 

Segundo suas buscas, com base no nome do indivíduo e no número de telefone, a empresária disse ter identificado o rapaz como um famoso youtuber que viralizou há alguns anos com um vídeo em que fingia terminar o relacionamento para captar a reação da namorada. 

Como o relato dela no Twitter repercutiu bastante, a história chegou até personalidades das redes sociais, como o influenciador Felipe Neto, que se manifestou sobre o caso e ainda divulgou para milhares de internautas uma reviravolta da história, envolvendo acusações de agressão.

A dona da lanchonete disse ter entrado em contato com o motorista, que teria dito não ser sua obrigação fazer entregas.

"E que se ele quisesse nem precisava ter se dado ao trabalho de entregar só porque ele esperava levar um passageiro e não um pacote", completou Bruna.

A empresária reclamou com o aplicativo 99, que respondeu para ela lamentar a situação.

"Zelamos pela experiência e segurança de nossos usuários e sentimos muito pelo ocorrido, seguimos com atendimento somente com o titular da corrida, ficaremos no aguardo do contato para tomarmos todas as medidas. Conte sempre conosco!", acrescentou num post.

Os perfis nas redes sociais do youtuber identificado como o motorista que comeu o lanche da entrega foram desativados.



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