Mulher com fobia gasta R$ 65 mil reais para bloquear sinal de wi-fi

Para Valerie, o wi-fi foi o responsável por suas fortes dores.

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Na semana de moda de Vancouver, Valerie Kemp chamava a atenção entre os convidados por conta de seu turbante. Não que ele fosse tão extravagante quanto alguns outros modelos de chapéus que circulavam pela sala de desfiles, mas bastava um pouco de conversa com ela para se descobrir que o exemplar era, sem dúvida, o mais inusitado. Tudo porque ele escondia uma manta capaz de bloquear o sinal wireless. Além do turbante, Valerie também usava uma legging sob sua calça e uma blusa sob sua jaqueta, ambos com o mesmo intuito: não deixar que as ondas da rede sem fio atingissem o corpo dela.

Para Valerie, o wi-fi foi o responsável por suas fortes dores de cabeça entre outros problemas de saúde que a acometeram há três, quatro anos. Foi então que ela começou a customizar suas roupas e a reformar seu apartamento para evitar o sinal sem fio.

- Gastei uns CAD 30 mil (cerca de R$ 65 mil) com as modificações no meu duplex e com a importação do tecido especial. Mas não tenho dúvidas de que o reflexo na minha saúde não tem preço - afirma ela, que mora sozinha em um duplex em Vancouver.

Antes da reforma, Valerie contratou um profissional para medir o quanto de sinal wi-fi chegava à sua casa por meio da rede dos vizinhos. Farren Lander acabou se tornando uma espécie de guru para ela, que pintou as paredes de casa de preto com uma tinta especial feita com carbono para bloquear a radiação. E também investiu em um sistema chamado Powerline networking (que transmite os dados através da rede elétrica) para poder ter conexão à internet. Na porta do apartamento, o aviso aos amigos que a visitam é bem claro: "Por favor, deixem seus gadgets com wireless do lado de fora".

Quanto às roupas, ela conta que importa os tecidos - que contêm prata, cobre, aço inoxidável ou fibras de carbono, materiais que refletem a radiação -, e manda fazer as peças.

- Só chapéus, tenho 15. Também fiz casacos, leggings, blusas. São materiais caros, e há quem acredite que há risco de sermos eletrocutadas. Mas nada foi comprovado - afirma ela, que se define como terapeuta energética e corporal.



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