Mulher é diagnosticada com câncer de pele após achar que era espinha

No dia 20 de junho, Gibson passou pela cirurgia micrográfica de Mohs. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o procedimento retira o câncer de pele, camada por camada, até a completa remoção do tumor.

|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Gibson Miller, de Nova York, nos Estados Unidos, notou um pequeno ponto rosado logo abaixo do seu olho esquerdo há quase um ano. Na época, a professora achou que se tratava de uma espinha e não deu muita atenção. Porém, meses depois, ela percebeu que o sinal continuava lá e resolveu procurar ajuda médica – e foi quando descobriu o câncer de pele. As informações são do IG.

Gibson finalmente decidiu consultar um dermatologista, que pediu uma biópsia, no início deste ano. Uma semana após o exame, ela foi diagnosticada com carcinoma basocelular, a forma mais comum do câncer de pele . Diante disso, precisou passar por duas cirurgias, sendo uma para remover o câncer e outra para reconstruir a área do rosto afetada.

A principal causa da doença é a exposição excessiva ao sol. No caso da professora, ela praticava esportes ao ar livre, principalmente tênis, e raramente se protegia. “Nunca gostei de óculos escuros. Eu carregava na bolsa, mas nunca usava”, diz ao Daily Mail . “O protetor solar também ficava lá, mas eu usava esporadicamente”, completa. 

De acordo com informações do Instituto Nacional de Câncer, o carcinoma basocelular é caracterizado por uma lesão, que pode ser uma ferida ou nódulo, com evolução lenta. Ele ocorre, geralmente, nas áreas do corpo que ficam mais expostas ao sol, como é o caso das orelhas, do pescoço e do rosto. 

Reprodução/Facebook

No dia 20 de junho, Gibson passou pela cirurgia micrográfica de Mohs. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o procedimento retira o câncer de pele, camada por camada, até a completa remoção do tumor. Já no dia seguinte, ela fez um procedimento reconstrutivo na região afetada pela doença. 

Para o cirurgião James Chelnis, especialista em cirurgia plástica ocular, que realizou o segundo procedimento na professora, a razão pela qual vemos uma taxa alta de câncer de pele ao redor dos olhos é que é difícil fazer a proteção do local. “Não cobrimos com roupa e, muita vezes, esquecemos o protetor solar , o que deixa em exposição constante e é um problema”, aponta.

Para se ter uma ideia, de acordo com a Skin Cancer Foundation, mais de quatro milhões de casos de carcinoma basocelular são diagnosticados por ano nos Estados Unidos, com cerca de duas mil mortes. Em relação ao melanoma, que é o tipo mais grave de câncer de pele, a  American Cancer Society estima mais de sete mil óbitos em 2019. 

Agora, a nova-iorquina está em processo de cicatrização e diz que a experiência com o  câncer de pele a deixou muito mais atenta sobre como proteger sua pele. Para isso, ela usa óculos de sol ou chapéu quando vai sair ao ar livre e aplica protetor solar em todo o rosto e em qualquer outra parte que possa ficar exposta. “Usá-lo é responsável”, destaca.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES