Nordestino quebra recorde ao dar a volta ao mundo em menor tempo

Anderson Dias é o primeiro brasileiro a visitar todos os 196 países e o ser humano mais rápido a completar a viagem, de acordo com o Guinness World Records

Nordestino, Anderson Dias, 27, é o primeiro brasileiro a dar a volta ao mundo | Reprodução/Instagram/@196sonhos
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Nordestino, Anderson Dias, 27, é o primeiro brasileiro a dar a volta ao mundo (Reprodução/Instagram/@196sonhos)

Anderson Dias tem apenas 27 anos e já realizou uma façanha que está na lista de desejo de todos os seres humanos: visitar todos os países. O digital influencer de Caruaru, em Pernambuco, dono do perfil @196sonhos , é um típico "cabra arretado" que, quando decide que quer alguma coisa, não desiste até conseguir.

Dono de dois títulos recordistas, ele é o primeiro brasileiro a dar a volta ao mundo e pessoa a fazer essa viagem em menos tempo, de acordo com o Guinness World Records.  O nordestino deu início ao sonho de conhecer os  196 países do mundo sem ter dinheiro suficiente para finalizar a  viagem e, depois de passar por muitas dificuldades financeiras em seu estado onde morava.

Baiano de nascença, Anderson foi morar em Caruaru, no agreste pernambucano, aos cinco anos de idade. De origem pobre, desde a infância já trabalhava, costurava para vender e ajudar no sustento da família. Aos 10 anos, trabalhou na Feira da Sulanca, espécie de atacado com centenas de pequenos comércios.

Aos 17, foi morar na capital, o Recife, para estudar turismo na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e logo desistiu do curso e começou outro, economia, que também não concluiu. Paralelamente aos estudos, o jovem passou a vender acessórios de celular para se manter na capital pernambucana e foi com esse trabalho que ele deu início às suas viagens.

“Quando saí de Caruaru para Recife, vendi capinha de celular nos ônibus para sobreviver. Foi vendendo capinha que consegui juntar uma grana para fazer um intercâmbio. Em três meses, consegui 30 mil reais”.

Para realizar tal façanha, Anderson chegou a trabalhar 16 horas por dia. Com o dinheiro, ele passou seis meses na Irlanda.

“Quando eu voltei para o Brasil, não consegui emprego, então tive que empreender. Abri uma loja de capinha de celular e comecei a me dar bem, a ganhar uma boa grana, mas eu não estava feliz. Eu tinha me apaixonado por viajar e tinha entendido que não nasci para ficar preso a um negócio ou para criar raízes. Então pensei: ‘caramba, preciso fazer alguma coisa diferente, algo que ninguém fez”, relembra Anderson.

Durante uma pesquisa no Google, ele encontrou a história de Cassandra De Pecol, norte-americana que deu a volta ao mundo em 558 dias e teve a ideia de superar a conquista.



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