Telescópio espacial James Webb
Astrônomos e astrofísicos do mundo inteiro estão ansiosos pelo lançamento do telescópio James Webb, da NASA, que já está uma década atrasado. A previsão mais recente era para uma estreia em 2020 ou meados de 2021, mas o prazo precisou ser adiado mais uma vez devido à pandemia de COVID-19. A agência espacial agendou então o lançamento para o dia 31 de outubro de 2021.
Não é à toa que todos estejam ansiosos por este lançamento. O James Webb não será apenas um substituto para o Hubble — cujo futuro ainda é incerto —, mas também promete uma grande revolução para a ciência espacial. É que o novo instrumento será capaz de “enxergar” muito mais longe, com detalhes nunca vistos antes, abrindo uma “janela para o universo primitivo, permitindo ver o período em que as primeiras estrelas e galáxias se formaram”, de acordo com a NASA.
De fato, o James Webb é o maior telescópio já construído. Ele foi projetado para detectar as primeiras estrelas e galáxias que surgiram no universo, mas poderá ser usado para muitas outras pesquisas. Na verdade, o potencial de suas contribuições pode ser maior do que se imagina, e quantidade de descobertas que ele pode trazer são imprevisíveis — podendo ir desde mistérios das fronteiras do Sistema Solar até a busca por vida alienígena em planetas distantes.