Os mistérios do deserto de Lut, o lugar mais quente da Terra - Cadeia alimentar

Uma expedição de cientistas foi ao lugar mais quente do planeta, o deserto de Lut, no Irã, investigar como é possível existir vida animal ali, mas não vegetação. Na área, declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco, as temperaturas chegam a até 70°C. - Cadeia alimentar

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Cadeia alimentar

Em persa, a região é chamada Dasht-e-Loot, o que significa algo como "deserto do vazio". Mas apesar desse nome, foram descobertos ali água, insetos, répteis e raposas do deserto. "Há espécies de animais que não são encontradas em nenhum outro lugar do planeta", explica à BBC Amir AghaKouchak, professor de Hidrologia da Universidade da Califórnia em Irvine e um dos cientistas a participar da expedição.

No entanto, curiosamente não há registro de vegetação em nenhum ponto dos 52 mil quilômetros quadrados de deserto, localizado no sudeste do país, próximo às fronteiras do Paquistão e Afeganistão.

E o que cientistas querem entender é exatamente como existe uma cadeia alimentar numa região tão árida e sem plantas.

"Nossa maior pergunta é como um ambiente tão inóspito pode manter vida, especialmente se não há vida vegetal. Como as raposas do deserto podem sobreviver nesse ambiente tão hostil? E de onde vem a água", explica o professor sobre a expedição.



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