Por que tantas estátuas do Egito têm o nariz quebrado? - Iconoclastia ou vandalismo?

Entenda a realidade por trás da atual situação de muitas estátuas antigas - Iconoclastia ou vandalismo?

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Iconoclastia ou vandalismo?

De acordo com Adela, os especialistas conseguem distinguir facilmente as esculturas que sofreram desgaste natural daquelas que foram atacadas propositalmente, explicando que os dois processos deixam marcas muito diferentes. As esculturas que sofreram danos físicos propositais detém de uma especialidade específica, o que leva a acreditar que os ladrões e depredadores eram contratados para realizar esse trabalho de maneira correta e minuciosa.

"A precisão dos cortes indicava que se tratavam de trabalhadores habilidosos.", assegurou Bleiberg. Ademais, também explicou que em alguns casos, apenas o nome do alvo era apagado da escultura, o que indicava que esses trabalhadores não eram analfabetos.

"Danificar a estátua não era um simples ato de vandalismo", disse Bleiberg. Ele acredita que grande parte dos atos de destruição fizeram parte do Movimento Iconoclasta, um movimento político-religioso que era contra a veneração de ícones e imagens religiosas, instalado pelo Império Bizantino que começou no início do século VIII, e continuou até ao século IX. Com isso, alega que a deterioração das estátuas também detinha de interesses políticos.

Posteriormente, entre os séculos 1 e 3 depois de Cristo, as estátuas começaram a serem "demonizadas", o que também acabou sendo outro motivo para o ataque às imagens, que eram consideradas "pagãs" aos olhos da Igreja Cristã.



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