Relacionamento casual pode se tornar um vício?

O sexo casual facilitado pelo contato via tecnologia virou prática comum, mas muitas pessoas ainda desconhecem

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As pessoas costumam associar o termo "namoro ou sexo casual" as facilidades das novas tecnologias a aplicativos de contato rapido e próximo que oferecem a oportunidade de você se encontrar com a pessoa que acaba de conhecer pelo smartphone, ipad, tablet ou computador pessoal. Muitas consideram a possibilidade de conhecer alguém pela tecnologia um perigo, mas esquecem-se que conhecer uma pessoa no bar da esquina, na balada, no cinema, no restaurante também é a mesma coisa, desde que seja um desconhecido. No final, se o encontro terminar sobre uma cama em quatro paredes em um motel, hotel, na casa do desconhecido ou em qualquer lugar onde estiverem, poucas pessoas ou ninguém estará por perto.

Outras pessoas associam o termo “sexo casual” a ter um caso de uma noite quando, a definição mais correta é: "qualquer relacionamento em que um casal não esteja namorando um com o outro". Em outras palavras, de acordo com a sexóloga Carla Cecarello, ao invés de usar "sexo casual" como definição de relacionamento casual, o certo seria definir como aquele em que não há compromisso e tampouco as pessoas são sérias umas com as outras. “Ou seja, o sexo casual envolve muito mais a seriedade do relacionamento que as relações sexuais em que as partes estão envolvidas”, afirma a especialista.

Então, o que é namoro ou sexo casual?

A afirmação de que um casal está namorando ou casualmente envolvido em relações sexuais significa que não estão ligados um ao outro de qualquer maneira. Ambos ainda podem ver, sair, transar e namorar outras pessoas. O que quer dizer que não há compromisso e tampouco projetos futuros do tipo casamento, filhos, viver juntos, comprar casa, carro, etc. Quem adota esse estilo de relacioamento sai por um tempo, se diverte com o outro ou sai por apenas uma única noite. É importante lembrar que no sexo casual não há qualquer razão para as partes envolvidas quererem saber se a transa foi boa ou ruim ou se a outra pessoa deseja se encontrar novamente. “Todos que praticam sabem disso”, complementa a sexóloga.

Antes mesmo de um casal flertar com a idéia de um relacionamento casual, eles devem comunicar suas intenções um com o outro para evitar qualquer mal-entendido. Outra informação importante, de acordo com a sexóloga, é que neste tipo de relacionamento as hipóteses de haver um futuro em conjunto, de querer mais, pode ser o fim do relacionamentio, uma vez que essa é uma intenção que quase nunca está presente na outra pessoa. “A última coisa que se deve fazer num relacionamento casual é ferir os sentimentos da outra pessoa, por isso, desde o princípio se exige sinceridade e honestidade. “Se a pessoa sentir que deseja a outra pessoa com algum sentimento, é melhor conversar sobre e se preparar para uma resposta negativa, já que essa é a libedade das relações casuais”, lembra Carla Cecarello.

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Se o relacionamento está se transformando em algo inesperado, do tipo está se apaixonando pela pessoa e se aproveitando da situação, dormindo com ela sem a promessa de algo mais, é importante se lembrar dessa orientação. Seus sentimentos em relação a outra pessoa devem ser expostos, mesmo porque no “relacionamento casual é preciso ser honesto em qualquer momento para evitar.



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