O caso envolvendo Ronaldinho Gaúcho e Assis, que nesta terça tiveram o pedido de prisão domiciliar negado pela Justiça, é cercado de interrogações. De todas elas, nenhuma parece intrigar tanto quanto a motivação por trás da obtenção dos passaportes paraguaios. Afinal, de acordo com as regras do Mercosul, apenas a identidade brasileira já é suficiente para o ingresso no país. As investigações, no entanto, já apontam um caminho. E ele mostra a falsificação de documentos como a ponta de um iceberg que envolve evasão cambial e lavagem de dinheiro.
Este esquema seria liderado por Dalia López, a empresária que convidou Ronaldinho para Assunção. Os eventos combinados entre Assis, Wilmondes Sousa Lira (seu empresário e amigo) e a socialite seriam apenas fachada para justificar a presença dos irmãos no Paraguai.