Os problemas decorrentes do uso de cigarros talvez sejam os mais conhecidos pela população. Embora a taxa de fumantes tenha apresentado queda constante ao longo dos últimos anos, 9,3% da população afirmou ter o hábito de fumar em 2018, segundo o Ministério da Saúde. Mas só porque menos pessoas estão fumando, isso não significa que os efeitos do cigarro ficam menos nocivos ou que o vício não seja mais um problema. Veja quais os principais riscos trazidos por esse tipo de tabagismo: Maior risco de acidentes vasculares cerebrais (AVCs) - segundo o clínico geral Roberto Debski, isso se deve em grande parte devido à nicotina, que atua como vasoconstritor; Risco aumentado de câncer no trato respiratório superior - como lembra Fausto, isso significa que partes do corpo como boca, língua, faringe, laringe e cordas vocais ficam comprometidas no fumante de cigarro; Aumento da probabilidade de desenvolver doenças cardiovasculares; Quadros agudos e crônicos de rinite alérgica, sinusite, asma, faringite, laringite, rouquidão etc., segundo Jamal Azzam, membro titular da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial; Desenvolvimento do vício no tabaco, doença causada em grande parte, segundo Roberto Debski, pela nicotina, mas também por outros dos mais de quatro mil produtos usados para a fabricação do cigarro.