Saiba os riscos do hábito de comer carne crua e como se proteger

A carne crua faz parte da rotina de algumas pessoas.

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A carne crua faz parte da rotina de algumas pessoas. É comum encontrar alguém que se delicie com a culinária japonesa ou goste de pratos como carpaccio e ceviche. Mas antes de consumir alimentos como esses é preciso tomar alguns cuidados. Comer carnes cruas aumenta a chance de intoxicação alimentar, já que o cozimento é um dos processos que ajudam a matar microrganismos nocivos das comidas.

— O perigo tem a ver com o risco de infecções gastrointestinais por bactérias, vírus e até protozoários — diz a nutricionista Larissa Cohen.

Os sintomas de uma infecção por ingestão de alimentos contaminados são diarreia, vômitos, náuseas e febre. Ao sentir esses sinais, a indicação é procurar pelo serviço de emergência.

Os tipos de microrganismos variam de acordo com o tipo de carne, como explica Clara Buscarini Leutewiler, infectologista do Hospital Edmundo Vasconcelos.

— Na carne bovina e de porco pode ser encontrada salmonela. Já no salmão, peixe bastante consumido pelos brasileiros, a listeria pode estar presente.

Apenas o cozimento e a fritura acima de 70 graus podem garantir a eliminação de bactérias, vírus e protozoários dos alimentos.

— Muitas pessoas usam especiarias como a pimenta ou frutas como o limão para matar esses microrganismos. Apesar de eles terem poder antibactericida, o tempo de contato com o alimento é insuficiente para eliminar o risco de contaminação — alerta Fabiana Albuquerque, especialista em nutrição clínica e esportiva da Nutrindo Ideais.

Lavar a carne também não é o suficiente para deixá-la livre das bactérias.

— Isso não deve ser feito pois, caso a carne esteja com microrganismos, ela pode acabar infectando outros que estejam próximos — diz Clara.

A higiene é o principal fator a ser observado por pessoas que queriam comer carne crua — seja dentro de casa ou em um restaurante. Diante de qualquer suspeita, a indicação é recusar o prato.

Como evitar problemas

Conheça a procedência

Antes de escolher um restaurante para comer o alimento ou um mercado para comprar a carne, procure saber se o local possui liberação da Vigilância Sanitária para funcionar ou se ela já tomou alguma multa por mau acondicionamento de alimentos ou preparo impróprio.

Analise a aparência da carne

Identifique se a carne está apta para o consumo. A bovina e a de porco devem apresentar gordura branca e firme, cor vermelho-brilhante e cheiro agradável. Já o frango e as aves estão adequados ao consumo quando a cor da pele variar do branco ao amarelo, e a superfície for brilhante e firme ao tato. No caso dos peixes, o sinal verde é quando os olhos estão arredondados, a guelra é vermelha, o cheiro é suave, a pele está brilhante e as escamas firmes. Outro indício que o animal está fresco é quando ao apertar a carne, ela volte à posição rapidamente.

Tome cuidado no armazenamento

Ao levar a carne para casa, tome cuidado com o armazenamento. O ideal é que antes de ser manipulada, a carne seja congelada em um saco ou pote limpo.

Mantenha a higiene no preparo

Manipule os alimentos apenas após lavar as mãos. Utilize utensílios limpos no momento do preparo. Não consuma uma carne crua que tenha caído ao chão. Estas atitudes minimizam as chances de ser contaminado por algum microrganismo.

(Com informações do Extra)



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