Saiba qual é o método verdadeiro para calcular “idade humana” de cães

Nada de multiplicar a idade do cão por sete! Especialistas apresentam gráfico mais preciso para mostrar que a taxa de envelhecimento das duas espécies não é linear

Cientistas criam novo método de calcular a idade humana de cachorros. | Pinterest
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Você já chegou a multiplicar a idade do seu cachorro por sete para calcular a "idade humana" do pet? Pois é, esse cálculo não passa de um mito. Mas graças ao poder da ciência, pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia em San Diego, nos Estados Unidos, criaram uma nova fórmula para comparar com mais exatidão as idades de humanos e cães.

( Foto: Pinterest) Cão em festa de aniversário

O  estudo, publicado na revista científica Cell Systems, fornece um "relógio epigenético" capaz de determinar dados precisos sobre a idade de células, tecidos ou organismos das duas espécies. O cálculo é baseado na comparação das mudanças moleculares do grupo metil em genes caninos e humanos à medida que envelhecem.

(Foto: Reprodução/UniversidadedaCalifórnia) Segundo o gráfico, os cães envelhecem rápido até os 7 anos

Segundo Trey Ideker, líder da pesquisa, as mudanças no funcionamento do material genético fornecem pistas sobre a idade do genoma da mesma forma como as rugas no rosto de uma pessoa indicam sua idade. "Dada a proximidade com a qual vivem conosco, talvez mais do que qualquer outro animal, as exposições ambientais e químicas de um cão são muito semelhantes às humanas e recebem quase os mesmos níveis de assistência médica" afirmou o autor, em comunicado.

O resultado é um gráfico que pode ser usado para estimar a “idade humana” de um cachorro. Ele mostra que, no início de sua vida, os bichinhos envelhecem rapidamente em comparação com os seres humanos. Porém, aos sete anos de idade, o envelhecimento do cão diminui. Pelo gráfico, um cachorro de um ano, por exemplo, teria o equivalente a 30 anos humanos, já um cão de quatro anos é semelhante a um humano de 52 anos de idade.

Os cientistas usaram apenas amostras sanguíneas de labradores, o que limita o relógio epigenético, uma vez que algumas raças de cães vivem mais do que outras. Assim, o próximo passo da equipe e aumentar a quantidade de raças para determinar se os resultados se mantém.



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